O Hospital Regional de Gurupi (HRG), por ser referência para a região sul do Estado, registra um número elevado de atendimento a vítimas de arma de fogo e branca. Somente, no início de janeiro até 20 de setembro de 2012, foram registrados 104 atendimentos a estas vítimas. O número de feridos por arma branca é superior, sendo 58 contra 46 de lesionados por projétil de arma de fogo.
Segundo o cirurgião geral, Maurício Nauar, as cirurgias aos feridos por arma branca são de menor gravidade porque geralmente atinge menos órgãos. Ele explicou que nestes casos, na maioria das vezes, é feito a abertura da região atingida para constatar se não há maior risco de gravidade e em seguida o orifício é fechado.
Já nos casos de feridos por arma de fogo, as cirurgias são um pouco mais complexas porque o projétil de fogo, geralmente, atinge mais de um órgão. “A resistência do projétil é maior”, destacou. Os operados, neste caso, passam mais dias internados e, é quase uma regra necessitar de outros recursos, como por exemplo, sonda. Há também casos de pessoas que, dependendo do local do ferimento, passam alguns dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
“O tratamento aos feridos por arma branca é mais brando, já o de arma de fogo sai bem mais caro. Nos casos de arma de fogo envolvem mais recursos até mesmo no momento da cirurgia”, exemplificou.
Kaio Henrique de Oliveira, de 18 anos, foi ferido por projétil de arma de fogo no rosto. Foi atendido no HRPG, porém o ferimento não foi grave e logo se recuperou. A mãe do jovem, a funcionária pública Terezinha de Oliveira, disse que o atendimento do Pronto Socorro do HRPG foi excelente e foi prestado o acolhimento necessário e ágil ao seu filho.
Vasconcelo Pereira, de 25 anos, também foi atingido por um projétil de arma de fogo na região abdominal e foi submetido a um procedimento cirúrgico. Ele relata que o procedimento foi um sucesso, assim, como a sua recuperação. O jovem destacou a agilidade do atendimento e a presteza da equipe.
Fineias Pereira, de 50 anos, também foi lesionado no rosto por um projétil de arma de fogo. Ele conta que sentiu muita dor, mas devido o atendimento rápido, conseguiu recuperar bem. “O médico que me atendeu foi muito bom. A equipe do pronto socorro prestou um atendimento humanizado”, destacou.
Um menor de 17 anos após levar um golpe de arma branca em Araguaçu, foi atendido no HRPG e submetido a uma cirurgia. Ele conta que sua recuperação também foi positiva assim como o cuidado que recebeu quando deu entrada na unidade. (Ascom Sesau)