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Foto: Divulgação

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O projeto São João já está produzindo cerca de 20 culturas, distribuídos em 250 hectares, com destaque na produção de banana, maracujá e açaí. Para manter uma produção de qualidade, livre de pragas é preciso estar atento.

Para prestar orientações sobre defesa, sanidade e inspeção, a Adapec – Agência de Defesa Agropecuária – se reuniu com 40 produtores rurais desta região, na manhã desta terça-feira, 25. Na oportunidade, o professor e pesquisador da Unitins-Nudam, Fred Nelton Souza, apresentou a viabilidade de experimento voluntário nas áreas destinadas a produção de bananas.

“Temos parceria com o CNPQ e queremos iniciar experimentos aqui, com a utilização de fontes alternativas de nutrientes, com o objetivo de evitar doenças e pragas, e qualificar a produção”, disse.

De acordo com a coordenadora da gestão do projeto São João, Lucicléia Maria Ferrari, as discussões são extremamente importantes, pois o foco da produção do projeto é comercial, com uma área produtiva de 3.500 hectares. “Temos um projeto de irrigação automatizado, que possibilita produzir o ano inteiro, por isso, precisamos estar bem informados visando o comércio local, nacional e futuramente o internacional”, enfatizou.

O diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade da Adapec, Luís Henrique Michelin, ressaltou a importância da regularização das áreas de viveiros e produção de mudas, os riscos da Sigatoka Negra, além de prestar orientações sobre o Sistema de Mitigação de Risco.

“Como a área do projeto é delimitada, a preocupação deve ser ainda maior, pois a entrada de doenças pode comprometer toda a produção. Nossa idéia é dividir as responsabilidades para que esta produção vire referência em qualidade”, disse. Michelin disse ainda que as normas para produção de mudas e frutos são diferenciadas. “O produtor deve cobrar a procedência das mudas e utilizar boas práticas agrícolas na produção do fruto”, disse.

Para o produtor de bananas, José Martins da Silva, a reunião serviu para adquirir mais aprendizado e conscientizar que todos devem ser fiscais. “Não adianta eu ter a preocupação com a qualidade na minha produção, se o vizinho não tem consciência dos riscos de pragas que podem proliferar. O certo é procurar informação antes de tomar qualquer decisão”, pontuou. (Com informações da Ascom)