Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Saúde

Finalizado o Levantamento de Índice Rápido por Amostragem para Aedes aegypti (LIRAa), os relatórios do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) apontam índice de infestação predial (IIP) médio de 0,67%, inferior ao índice de 1% tolerado pelo Ministério da Saúde.

Realizado na penúltima semana de outubro, o LIRAa 2012 mostra que, com o início das chuvas, o IIP médio de Palmas está abaixo do índice apontado pelo LIRAa no ano passado (3,13%).

Outro dado importante demonstrado pelo levantamento é o tipo predominante de criadouro positivo para dengue. A maioria dos criadouros positivos, isto é, 48,8% dos focos de dengue foram encontrados em depósitos móveis passíveis de remoção, como pratos e vasos de plantas, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros de animais, restos de materiais de construção, etc.

Garrafas, recipientes plásticos e lixo doméstico mal-acondicionado foram o segundo tipo de criadouro mais encontrado e correspondem a 26,21% dos criadouros positivos, conforme aponta o LIRAa.

IIP

O levantamento demonstra ainda que a região com maior IIP é predominantemente residencial e está situada no Plano Diretor da Capital, entre as quadras 801/802 Sul até as proximidades da rodoviária, com índice de 1,2%. A região das ARNOS apresentou o segundo maior índice (0,9%).

A partir dos dados apresentados, a Secretaria da Saúde de Palmas (Semus) orienta a população a permanecer atenta às recomendações das equipes de combate à dengue e realizar uma vez por semana a limpeza do imóvel para evitar o acúmulo de água parada e prevenir a dengue.

Inspeções

Segundo o secretário da Saúde de Palmas, Samuel Bonilha, os índices estão abaixo do tolerado devido ao resultado do trabalho das equipes de combate à dengue, superaram em 26,42% o número de inspeções realizadas de janeiro a outubro de 2012, comparado com o número de inspeções no mesmo período do ano passado. Em 2012, mais de 363.800 inspeções de imóveis foram realizadas em Palmas.

Segundo o diretor de Vigilância em Saúde, Cláudio Gilberto Garcia, “a participação da comunidade é extremamente importante para se manter esse índice dentro do tolerado e, principalmente, manter os imóveis livres de água parada, o que contribui para este resultado”, disse. (Com informações da Semus)