Durante a sessão da manhã desta terça-feira, 20, na Assembleia Legislativa, a deputada Solange Duailibe (PT), criticou nota publicada em coluna de política do Jornal do Tocantins, que a acusou de atentar contra a liberdade de imprensa, por pedir uma maior normatização da atividade jornalística. Na ocasião, Solange ainda acusou o marido da diretora-geral da Organização Jaime Câmara de ter envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Ao criticar a postura do repórter do veículo ligado ao conglomerado de comunicação, Solange afirmou que o marido da diretora-geral da OJC, Fátima Roriz, recebeu R$ 600 mil em depósitos de empresas fantasmas ligadas ao bicheiro preso pela operação Monte Carlo, da Polícia Federal. “O marido da senhora Fátima Roriz está envolvida no caso do cachoeira porque recebeu de empresas fantasmas R$ 600 mil”, acusou.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, o valor citado foi depositado pelo grupo de Cachoeira na conta da empresa Rental Frota Ltda, que tem como um dos sócios, Maurício Roriz. A empresa chegou a afirmar o pagamento, mas disse que foi feito em detrimento à venda de 28 veículos usados.
Na ocasião, a deputada voltou a reiterar a necessidade de se ter uma forma de normatizar a atividade da imprensa para, segundo ela, evitar abusos cometidos por interesses particulares. “Por isso que nós temos que lutar pelo marco regulatório. Para que não hajam tantos abusos e que famílias não tenham o poder midiático no nosso País”, salientou.