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Estado

A paralisação nos órgãos do governo estadual  em prol do pagamento da data-base deste ano  já começou em algumas áreas e deve contar com a adesão de alguns dos 6284 servidores que ocupam cargos de comissão e funções de confiança no governo. Atualmente, segundo informou a Secretaria de Comunicação ao Conexão Tocantins nesta quinta-feira, 6, são 2360 servidores efetivos em cargos de comissão e 1564 ocupando funções de confiança. Segundo ainda os dados do governo 62% dos cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração pelo governo, atualmente são ocupados por efetivos.

As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

Os servidores efetivos com cargos comissionados também foram orientados pelos sindicatos a aderir á paralisação . “ Não tem problema, são ocupações técnicas e não políticas. Se algum deles perder o cargo poderemos comprovar que foi por perseguição”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Cleiton Pinheiro ao Conexão Tocantins.

Questionado pelo Conexão Tocantins o presidente do Sisepe informou que a data-base reivindicada pelos sindicatos custará cerca de R$ 10 milhões aos cofres públicos, incluindo os encargos sociais."São R$ 10 milhões mas é preciso lembrar que o governo para R$ 32 milhões só de despesa com contratados", alegou. Segundo o presidente o gasto de R$ 32 milhões é mensal.

 O governo se pronunciou e disse que espera responsabilidade dos dirigentes com relação a possíveis danos que a paralisação pode causar na prestação de serviços à população ou no andamento do trabalho das pastas.

 A paralisação é organizada por 13 sindicatos e 3 associações militares. Os servidores vão aos postos de trabalhos vestidos de preto e vão cruzar os braços. Paralelos a isso foram espalhadas faixas em vários municípios, inclusive nas mediações do Palácio Araguaia, distribuídos panfletos e feitos pontos de mobilização em frente a alguns órgãos.

 A manifestação, segundo os sindicatos é pacífica e deve durar 24 horas. Nas unidades de saúde apenas a parte administrativa será paralisada. São cerca de 35.400 servidores efetivos no Estado.