Em vista da nota de repúdio lançada à mídia pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins – Sinpol, na manhã desta sexta-feira (15), na qual a entidade acusa integrantes da Polícia Militar de realizarem abordagem “truculenta, deletéria e desnecessária” a policiais civis, a Associação de Cabos e Soldados - ACS, considera infelizes as declarações divulgadas pela presidente do Sinpol, Nadir Nunes Dias.
Segundo a Associação, de acordo com relatório de comunicado do fato, e informações fornecidas pelo próprio policial militar envolvido, a abordagem ao escrivão da Policia Civil aconteceu em condições legais. Na versão da Associação, o Policial Militar em questão recebeu a denuncia de uma condutora em transito informando que um veículo Fiat Uno de cor branca estava fechando os demais veículos na via e em alta velocidade. Tanto o veículo conduzido quanto o policial civil estavam descaracterizados.
A ACS explica ainda que ao ser abordado o escrivão da Polícia Civil que conduzia o veículo não quis se identificar, negando ao policial militar a apresentação da documentação obrigatória e insistindo em querer sair do local.
“Vale lembrar ao Sindicato dos Policiais Civis que, infelizmente, os policiais militares não possuem bola de cristal e nem tanto fazem distinção de pessoas, priorizando determinadas categorias. A Polícia Militar do Tocantins é considerada uma das melhores polícias do Brasil. Policiais militares em cumprimento de suas atribuições abordam diversas autoridades, todos tratados de igual maneira, sempre obedecendo às exigências legais”, disse a ACS.
A entidade frisou ainda que não apoia a manifestação do Sindicato através da nota: “Não apoiamos o erro, todos os cidadãos, inclusive os policiais, que cometem algum delito estão sujeitos a abordagens, e nem permitiremos que a presidente do Sinpol tente criar qualquer mal estar entre as instituições”, diz.