A cerimônia de lançamento do Parque Aquícola do Lajeado aconteceu nesta sexta, 12, no Palácio Araguaia e contou com a presença do governador Siqueira Campos, senadora Kátia Abreu (PSD-TO), ministro da Pesca, Marcelo Crivela e sua esposa Sylvia Jane, secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura, Maria Fernanda Nince Ferreira, além de deputados, prefeitos, secretários e aquicultores. A senadora Kátia Abreu integrou a comitiva oficial do ministro.
O ministro ressaltou, no seu pronunciamento, a luta de sete anos da senadora Kátia Abreu no Congresso (desde seus projetos na Câmara dos Deputados no mandato de deputada federal e agora como senadora e presidente da CNA) nos ministérios e junto à presidente Dilma Rousseff, para a implantação do parque e liberação da criação de tambaqui no Estado. “Essa conquista de hoje se deve à luta da senadora Kátia Abreu que carrega em si a força dos Karajás e a sensibilidade da mulher brasileira”.
Multiplicação dos Peixes
No ano passado a senadora Kátia Abreu liderou um programa no Estado, o Ano
da Multiplicação dos Peixes, que resultou em dobrar a produção que passou,
em um ano (2012), de sete mil para 15 mil toneladas. Além disso, viabilizou,
junto ao governo, a licença ambiental para os cerca de mil produtores de peixe
tocantinenses.
Num discurso poético, o ministro Crivella ressaltou que a implantação do Parque
Aquícola de Lajeado irá transformar o Tocantins em um dos maiores produtores de
peixe do País, com uma produção aproximada de 160 toneladas de peixe,
produzindo riqueza para o Estado. “Houve um tempo em que se dizia: há ouro e
água no Tocantins e a partir de agora ouviremos, há ouro nas águas do
Tocantins, só que ao contrário do ouro, essa riqueza não acabará”.
Em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura, o Senar, braço da CNA no
Sistema S, firmou um convênio que oferecerá assistência técnica a aquicultores
e capacitação a jovens através do Pronatec Rural. Da área total de 630
hectares que pode ser licenciada para atividades aqüícolas no Parque do Lajeado
– o que representa 1% da lâmina total – o licenciamento inicial, informou o
ministro, será de 125 hectares, área que poderá abrigará 126 famílias. “Essa
área pode gerar 9.400 toneladas de peixe por ano, garantindo renda de R$ 800 a
R$ 1.000 por mês para cada família. Uma área produtiva que poderia gerar renda
está parada. É inadmissível essa situação”, afirmou a senadora Kátia Abreu.