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Polí­tica

Nesta quinta e sexta-feira, 6 e 7 de junho, à partir das 16h, o Ponto de Cultura Arte-Fato, realiza em Palmas Tocantins, um Sarau em homenagem ao artista Vinicius de Moraes, que se estivesse vivo completaria 100 anos, em outubro. 

O evento cultural é a culminância do projeto “Letras em Cena com Vinícius de Moraes”, que tem como principal objetivo homenagear o cantor, compositor e poeta, Vinicius de Moraes (conhecido como “poetinnha/boêmio inveterado”), além de oportunizar aos educandos de todas as oficinas realizadas no Ponto de Cultura Arte-Fato, o acesso ao universo literário mobilizado pela poesia, levando-os a construírem uma relação diferenciada com a linguagem, e, consequentemente, tornarem-se competentes leitores e produtores de textos. 

Para a educadora social, Edriana dos Santos, que está trabalhando o projeto com os alunos desde maio, “é uma oportunidade que os educandos estão tendo, para conhecer a história de Vinicius de Moraes, por meio de palestras, pesquisas, confecções de cartazes, leitura coletiva e interpretação de textos poéticos”, destaca.  

Sarau

Quinta-feira, 6 de junho:  503 Norte, Al 21, APM 17 (próximo a Feira Coberta)

Sexta-feira, 7 de junho:  307 Norte, Al 21, APM 02 (próximo a Praça da 307)

O homenageado 

Marcus Vinicius de Melo Moraes nasceu no Rio de Janeiro, em 19 de outubro de 1913. Formou-se em Direito, porém não se dedicou a profissão. Foi compositor, poeta, Ministro das Relações Exteriores pelo regime militar, no Ministério da Educação exerceu o cargo de censor cinematográfico e foi um dos criadores da Bossa Nova.  

Ele desenvolveu intensa atividade no cinema, teatro, poesia e música. Formando parcerias brilhantes como Carlos Lyra, Pixinguinha, Baden Powell, Antonio Carlos Jobim e João Gilberto. 

Colaborou com a imprensa, ocasião em que conheceu Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles. 

Vinicius de Moraes morreu em casa, aos 67 anos de idade, no dia 9 de julho de 1980, de edema pulmonar, na companhia de Toquinho e da última mulher, Gilda Queirós Mattoso.