Vários aparelhos celulares, carregadores, bateria, chips, serras, cartão de memória e seringas foram interceptados por agentes de plantão em ronda (policiais civis agentes penitenciários e servidores da Umanizzare) na noite da quinta-feira, 04, na área externa dos pavilhões da Casa de Prisão Provisória de Palmas.
O diretor do Sistema Penitenciário e Prisional do Estado, Gilciedson Tavares de Oliveira, explica que os arremessos de objetos ocorrem geralmente por pessoas que se aproximam do estabelecimento penal, adentrando pela via de acesso ao cemitério.
Na tarde desta sexta-feira, 05, um aparelho televisor foi interceptado, contendo em seu interior, treze aparelhos celulares, oito carregadores e oito chips. O aparelho deveria ser entregue a um detento e foi deixado na unidade por um familiar.
Segundo o chefe da CPP, Rubens Juliate Cantuária, houve três ocorrências em menos de dois meses. “Estes produtos provavelmente seriam comercializados por detentos, mas conseguimos evitar que isso acontecesse”, afirmou.
Cantuária lembra que a disponibilização destes tipos de produtos aos internos da unidade prisional é crime. “As pessoas têm que se conscientizar de que desta forma elas também cometem crime e se forem pegas, serão encaminhadas a uma delegacia para passarem pelos procedimentos necessários”, afirmou.
As rondas e as revistas são procedimentos que acontecem normalmente em unidades prisionais, visando manter a ordem e a segurança de detentos e servidores que atuam no Sistema Penitenciário e Prisional. (Ascom)