Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Esportes

Pilotos percorrem nesta quarta 746 quilômetros de estrada na região do Jalapão

Pilotos percorrem nesta quarta 746 quilômetros de estrada na região do Jalapão Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Pilotos percorrem nesta quarta 746 quilômetros de estrada na região do Jalapão Pilotos percorrem nesta quarta 746 quilômetros de estrada na região do Jalapão

A etapa do Rally dos Sertões desta quarta-feira, 31, a 7ª da competição, tem um percurso de 746 km de Palmas à região turística do Jalapão, retornando à capital. Os pilotos devem chegar ao final da tarde.

Nesta etapa, a corrida pela região do Jalapão, um dos principais palcos da disputa em alta velocidade, com muita poeira levantada pelos veículos que cortarão as estradas de terra e as falésias do deserto tocantinense, o rally mostrará muito mais do que motores roncando e pilotos cortando trilhas entre os estados do Tocantins e de Goiás. O Rally proporcionará belas paisagens e uma mudança na rotina das comunidades pelas quais os carros, motos e caminhões passam.

Nos bastidores, porém, uma equipe técnica fica responsável por limpar a sujeira deixada pelos competidores nos trechos da disputa, bem como nos acampamentos que abrigam o staff da competição.

Com beleza única e paisagens que se destacam em meio ao cerrado tocantinense, o Jalapão oferece um desafio extra aos pilotos e navegadores com suas subidas e estradas de areia que dificultam o nível da competição. De acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento Turístico do Tocantins (Adtur), Omar Henemann, o Jalapão é um atrativo a parte na maior competição off road do Brasil. Para o presidente, a alternativa de passar pela região chama a atenção, inclusive dos pilotos e navegadores do Rally. “Eu ouvi dos pilotos que eles adoram quando chegam ao Tocantins por poderem passar pelo Jalapão”, completou.

Se por um lado o Jalapão proporciona um atrativo a mais para o Rally, na mão inversa a competição também beneficia o Estado com a passagem das equipes e de toda a estrutura que cerca o Sertões. Juntamente com tudo o que acompanha o Rally, segue uma gama de jornalistas e outros profissionais de comunicação que levam para o Brasil e para diversos outros países as belas imagens que o Tocantins proporciona.

Desta maneira, conforme Omar Henneman, a mídia espontânea gerada pela passagem da competição pelo Estado destaca o Tocantins e leva a região ao conhecimento de turistas que anualmente visitam a mais nova unidade da federação. “Nós fazemos um acompanhamento juntamente com os turistas que visitam o Jalapão e grande parte deles diz que veio ao Tocantins por conta do Rally dos Sertões”, frisou.

Neste ano, diferente das edições anteriores, toda a equipe do Rally dos Sertões, que engloba pilotos, navegadores, mecânicos, chefes de equipe e staff técnico da competição passa dois dias em Palmas, antes de dar continuidade à prova, que retorna para Goiás.

Para presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Fabiano do Vale, a passagem da competição pela Capital fortalece a economia e movimenta o comércio na cidade. “É um evento internacional e que tem uma visibilidade em todo o Brasil, mostrando o Tocantins, a nossa natureza, o sertão. Isso agrega valor e beneficia o comércio, os bares, restaurantes e os hotéis, que estão todos lotados por conta do evento”.

Ações socioambientais

O Rally dos Sertões proporciona exemplos de cuidado com a natureza e de responsabilidade social para com as comunidades pelas quais as máquinas passam em alta velocidade. Junto com a poeira levantada pelos veículos, a Ação Social do Rally dos Sertões, através do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Escola, realiza ações de educação e alfabetização, saúde, meio ambiente, cultura e inclusão social, sendo executados respeitando as vocações da comunidade e estimulando o potencial de seus habitantes, promovendo o desenvolvimento territorial sustentável.

Depois da passagem dos veículos, a Equipe Sertões Ambiental percorre o trajeto do Rally recolhendo os detritos deixados principalmente pelos acidentes entre os competidores. Pelos membros da equipe são recolhidos cacos de vidro, pedaços de metal e de fibra dos para-choques dos veículos, além do óleo derramado.

Especificamente no caso do óleo, desde 2003 o grupo está preparado com equipamentos específicos para a contenção de óleo derramado tanto na terra quanto na água, através de um Absorvente Industrial Ecológico, inteiramente natural que utiliza a melhor tecnologia disponível para absorver derivados de petróleo e outros materiais orgânicos. (Com informações do site www.sertoes.com)