Após apresentação de proposta por parte do Governo do Estado nesta quarta-feira, 28 de agosto, a Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Aspol/TO) decidiu acompanhar a paralisação dos Policiais Civis tocantinenses.
Segundo o presidente da Aspol, Davi Fernandes Nunes, dos 11 pontos apresentados tiveram divergências em dois. “Não aceitamos a proposta de renúncia dos valores retroativos referentes às progressões vertical e horizontal. Parte dos servidores perderiam dois anos e outros um ano de proventos referentes às progressões, o que implica de 10% a 15% de incremento salarial mensal.
A outra questão que gerou divergências é o “lapso” de tempo entre a Lei que extingue e põe em indisponibilidade o cargo de Agente Penitenciário e a aprovação do segundo projeto que aproveita os servidores em outro cargo da Polícia Civil. “A preocupação dos policiais civis é que este tempo poderá demorar a tramitar e ser votado as Leis, comprometendo os salário destes servidores. Cada dia não aprovado a Lei, é um dia a menos de salário, com recebimentos proporcionais ao tempo de serviço”, diz Davi.
A categoria ainda levará a contraproposta à equipe do Governo do Estado e está confiante que o impasse será solucionado em até 72h após o protocolo, que é o prazo legal para manifestação. “Nossa proposta é benéfica tanto para a categoria quanto para a população em geral. Greve é um ato extremo e que ninguém deseja”.