Há mais de uma semanaValdirene Rodrigues Sousa, mãe de Maria Eduarda de 7 anos, busca ajuda para conseguir que a Assistência farmacêutica da secretaria de Saúde do Estado repasse para sua filha a insulina do tipo Lantus. Valdirene recorreu ao Ministério Público Estadual que já determinou o fornecimento da medicação. Desesperada ela afirmou ao Conexão Tocantins que tem procurado diariamente a Sesau para que o medicamento seja fornecido. “ Minha filha está passando muito mal e se ela não receber esse medicamento ela pode morrer. Lá a única coisa que eles falam todo dia é que não tem previsão”, disse.
A mãe fez ainda uma carta e apresentou a alguns deputados estaduais onde ela pede ajuda para receber o medicamento. O deputado do PR Stalin Bucar leu o apelo da mãe em plenário na sessão desta terça-feira, 3, e disse que pediu informações junto à pasta sobre a falta do medicamento.
A informação seria de que não há previsão para que o medicamento volte a ser fornecido. O deputado Stalin Bucar fez ainda um apelo ao líder do governo para interceder junto ao governo para que viabilize o medicamento. “ Se essa menina morrer por causa desse medicamento pode fechar as portas de tudo neste Estado”, frisou.
O líder se comprometeu a passar imediatamente o caso da menina diretamente para a secretária Vanda Paiva.
O medicamento é de uso diário e custa na faixa de R$ 300. O prazo de validade da solução injetável após a abertura do frasco ou do refil é de 4 semanas. O uso da insulina não pode ser interrompido.
Esta não é a primeira vez que falta este medicamento. O Conexão Tocantins repercutiu no início do mês de julho a mesma cobrança por parte da mãe de Maria Eduarda. Na ocasião a assessoria da Sesau informou que o fornecimento da insulina padronizada pelo SUS está normal no entanto não deu previsão para o reabastecimento da insulina usada por Maria Eduarda.