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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O líder provisório do prefeito Carlos Amastha (PP), Valdemar Junior (PSD) afirmou nesta quinta-feira, 12, na Câmara de Palmas que há uma ação orquestrada contra a atual gestão da capital que ele chamou de uma “enxurrada de denúncias para tentar inviabilizar o governo Amastha”.

Segundo o vereador o Ministério Público Estadual está sendo usado como uma máquina de fazer guerra política. “A campanha não acabou ainda”, frisou. Ele citou o promotor Adriano das Neves que entrou com ação na Justiça pedindo em caráter liminar a suspensão do contrato da Prefeitura de Palmas com a empresa de limpeza Terra Clean. O vereador chegou a parabenizá-lo pelo trabalho, porque, segundo ele, o órgão está agindo porque há alguém por trás das denúncias. “O Ministério Público Estadual só age se for provocado e nunca por iniciativa própria”, frisou. Ele não citou nomes ao se referir que há um grupo fomentando o órgão de denúncias contra a Prefeitura.

Conforme o líder, as denúncias são uma maneira de fazer com que a Prefeitura fique só na defesa. “Entre aquele que acusa e aquele que está defendendo tem o juiz no meio e ele é que vai dar o tom do que procede ou não”, frisou. O líder fez uma série de questionamentos com relação a alguns argumentos do promotor na Ação contra a Terra Clean, o principal deles é a falta de capacidade técnica.

O vereador da oposição Lucio Campelo (PR) saiu na defesa do MPE e disse não acreditar que o órgão esteja imbuído no propósito de desestabilizar a gestão. Para ele o órgão está fazendo o papel de fiscalizar. Campelo ressaltou ainda que a Câmara ao questionar vários pontos da gestão está também cumprindo seu papel. Em seguida Valdemar retrucou ao colega: “Não disse que o MPE quer desestabilizar o governo e sim que tem grupo ou pessoas que estão fomentando o MPE de denúncias para tentar inviabilizar o governo”, afirmou.

Resposta a Iratã

O líder respondeu ainda o colega de partido, Iratã Abreu (PSD) que fez discurso criticando a atual gestão e afirmou que o prefeito empresário não deu certo para a capital.  “Dizer que o prefeito empresário não deu certo é mais uma prova de que a campanha do ano passado não acabou”, disse. Segundo ele o mandato de Amastha não chegou nem a 20% para taxar a gestão de ineficiente.