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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Preocupada com a situação estrutural e principalmente a manutenção das Casas de Estudante do Tocantins, a deputada estadual do PT, Amália Santana apresentou um requerimento nesta quarta-feira, 16, onde requer o envio de expediente ao Governador do Estado do Tocantins, Siqueira Campos solicitando estudos sobre a viabilidade de repassar a administração das Casas do Estudante do Tocantins à Universidade Federal do Tocantins - UFT.

 “Constata-se a ausência de manutenção nas infraestruturas básicas e o estado de calamidade em que se encontram, tornando-se insalubre a moradia dos universitários tocantinenses nessas habitações, nesse sentido é que solicitamos ao Governo do Estado do Tocantins que repasse a administração das Casas do Estudante à Universidade Federal do Tocantins - UFT, uma vez que existe o manifesto interesse desta instituição na gestão destas unidades habitacionais”, argumenta a parlamentar.

 Amália ressaltou também que há interesse da Universidade e dos dirigentes que estão comprometidos com a causa bem como mecanismos que possibilitam que a UFT seja a responsável pelos estabelecimentos. “Entendemos que a Universidade possue recursos específicos para custear despesas dessa natureza, através do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), e meio para captar verbas oriundas de diversos órgãos do Governo Federal para garantir a moradia, manutenção, conservação, transporte, habitação e alimentação nas referidas Casas do Estudante”, justifica na solicitação ao governador.

 Nas últimas semanas os veículos de comunicação mostraram as péssimas condições que as Casas de Estudante se encontram e inclusive a falta de segurança e de serviços básicos. Na unidade de Palmas, por exemplo, a energia chegou a ser cortada na semana passada por falta de pagamento por parte da Secretaria Estadual da Juventude, que administra atualmente as unidades.

 Dentre as inúmeras denúncias de precariedade e abandono total na qual se encontram as Casas do Estudante de Palmas, Araguaína, Gurupi e Porto Nacional estão ainda a  inexistência de conservação nas instalações físicas e elétrica, falta de equipamentos, limpeza e mobílias.(Ascom Amália Santana)