Destacando os resultados divulgados do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), em que Palmas ocupa hoje a 10ª posição no ranking nacional e passou a ser inclusa no índice alto, o prefeito Carlos Amastha afirmou que o compromisso da gestão é captação de recursos e investimentos para que a Capital continue sendo referência nos avanços na longevidade, renda per capita, empregoe educação. A publicação é do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013.
Segundo os dados, em 1991, o índice era 0,439, o que incluía a cidade no índice muito baixo e, em 2010, saltou para 0,788 e agora está inclusa em alto.
Comemorando o índice da educação de 0,749, o prefeito destacou os investimentos realizados na área e a modernização escolar. “Nosso Programa de Modernização da Gestão Escolar representa um dos grandes passos, pois vamos poder levá-los a outros países que são referência em educação no mundo”, enfatizou Amastha.
Emprego
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população economicamente ativa a partir de 18 anos passou de 77,61% em 2000 para 79,11% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação, ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada passou de 14,14% em 2000 para 6,07% em 2010.
O prefeito ressaltou as parcerias que está buscando junto com o setor privado e destacou a capacitação da mão de obra qualificada. “O comércio deve ser o principal fomentador da nossa economia. Criamos o Conselho Empresarial onde contamos com os empresários para o aumento da geração de emprego e renda”, destacou.
De acordo com os índices em 2010 os setores que mais empregaram foram à indústria de transformação (5,02%), setor de construção (10,36%), comércio (16,57%) e no setor de serviços (55,43%).
Renda
A renda per capita média de Palmas cresceu 143,53% nas últimas duas décadas, passando de R$ 446,49 em 1991, para R$ 714,58 em 2000 e Rnt.087,35 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 60,04% no primeiro período e 52,17% no segundo.
Vida longa
A expectativa do cidadão palmense ao nascer aumentou de 64,61 anos em 1991 para 74,61 anos em 2010. A expectativa supera a média nacional, que é de 73,9 anos.
Outra ação destacada pelo chefe do Poder Executivo foi a escolha de Palmas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para desenvolver o Plano de Ação Sustentável Local. “Com este convênio vai nos permitir garantir ainda mais qualidade de vida aos palmenses com sustentabilidade. De maneira que possibilite a viabilidade de projetos de diagnóstico turístico, meio-ambiente e habitação, e ele nos possibilitará captar muitos recursos para nossa cidade”, disse o prefeito.
Palmas também compõe o ranking das melhores 80 cidades para se viver no Brasil, conforme apontou um levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU). A Capital aparece na 76º colocação, ao lado de Fernando de Noronha (PE), Indaiatuba (SP) e outras seis cidades do interior paulista e catarinense.
Tocantins
No Estado, Paraíso do Tocantins é a segunda cidade em qualidade de vida com uma pontuação de 0,76%. A pior classificação é o município de Recursolândia. A cidade está entre os 50 piores IDHM e registrou 0,50%.(Com informações do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013)