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Saúde

Foto: Divulgação

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Após participar da primeira reunião do Consórcio Intermunicipal de Saúde Tocantins, em que o prefeito Carlos Amastha foi eleito presidente da autarquia, na última terça-feira, 22, o secretário municipal de Saúde de Palmas, Nicolau Esteves, fez uma declaração dizendo que a condução do Sistema Único de Saúde, tanto na capital quanto nos demais municípios consorciados, continuará nas mãos do setor público. Ele afastou categoricamente qualquer possibilidade de terceirização da gestão da saúde em Palmas, dizendo que o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada se restringe às atividades meio e aos serviços de média complexidade que não são oferecidos na rede pública.

“É minha convicção, e também do prefeito Carlos Amastha, que as políticas de saúde pública devem estar sob a gestão direta do município”, afirmou Nicolau Esteves, ressaltando que a Secretaria de Saúde de Palmas possui um quadro de servidores “altamente capacitado e comprometido” com a causa. “São verdadeiros militantes do SUS”, assinalou o secretário, destacando que “o pessoal veste a camisa mesmo trabalhando, algumas vezes, em condições adversas”. Esteves lembrou também que foi ele quem rompeu com a terceirização da gestão dos hospitais no Estado, em sua breve passagem pela Secretaria Estadual de Saúde, em 2012.

Nicolau Esteves voltou a fazer uma contundente defesa do Sistema Único de Saúde brasileiro, classificando como “um marco na saúde pública do país” a implantação do SUS, ocorrida nos anos 80. Ele lembrou que, “antes da implantação do SUS, as pessoas carentes eram tratadas como indigentes nos porões dos hospitais”. Nos dias de hoje, segundo Esteves, todos os cidadãos têm o direito constitucional a um atendimento digno na rede pública de saúde.

“Temos o maior e melhor sistema de saúde do mundo”, enfatizou o secretário, admitindo, contudo, que o SUS possui suas falhas, mas está sendo permanentemente aprimorado. “Quem vai fazer a diferença, quem vai aperfeiçoar cada vez mais o sistema, são os trabalhadores do SUS, verdadeiros militantes em defesa de uma saúde pública de qualidade”, concluiu.