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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O vereador Professor Júnior Geo (PROS) participou na noite desta última quarta-feira, 23, de uma audiência pública na Escola Municipal Monsenhor Pedro Pereira Piagem, na quadra 404 Norte, que discutiu o reordenamento das escolas da rede municipal de ensino, proposto pela Prefeitura de Palmas. Com a presença de pais, alunos, professores, de um representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins – Sintet e do secretário executivo da Educação de Palmas, André Vitral, a comunidade escolar apresentou suas preocupações com as mudanças que, em uma fase experimental, atingirão quatro escolas da capital.

Preocupado com a medida, que tem como justificativa o saneamento do déficit de vagas para a educação infantil, visando separar as escolas responsáveis pela educação infantil e fundamental das que irão assumir o ensino médio, o vereador Professor Júnior Geo questionou a mudança imposta de maneira arbitrária pela Secretaria Municipal de Educação, apesar da oposição da comunidade. “Este projeto será implantado, apesar da discordância de vocês. Eu tenho escutado muitas inverdades, mas vim aqui hoje dizer que vocês podem contar com meu apoio para que a vontade da comunidade seja respeitada”. O vereador também relembrou as promessas da gestão que ainda não foram cumpridas, como a climatização das escolas, a distribuição de uniformes e o oferecimento de transporte escolar em veículos adaptados e climatizados em toda a capital.

A estudante da escola, Camila Maísa, explicou sua maior preocupação: a segurança no retorno para casa, já que irá estudar em uma quadra distante de sua residência. “Sabemos que o mundo não está legal, quem vai nos garantir que estaremos em segurança no retorno pra casa?”

Outras preocupações expostas são a adaptação ao novo ambiente escolar, a separação de irmãos que estudam na mesma escola e a proposta pedagógica de separação por faixas etárias. A comunidade entende que a medida dificultará o deslocamento e pode prejudicar a formação sociológica dos alunos. A mãe de um aluno, Eliane Souza, utilizou a palavra como porta-voz desta queixa. “Estão nos informando, não discutindo conosco. Se a questão é falta de vagas, a solução é construir novas escolas, não gastar mais o nosso dinheiro para transformar esta que foi construída para atender todas as séries em uma escola de educação infantil.”

Diante da afirmativa do secretário executivo, André Vitral, de que o reordenamento só acontecerá com a concordância da comunidade, o Professor Júnior Geo ainda pediu uma votação e o registro em ata da rejeição da proposta.