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Polí­tica

As declarações do Governador Siqueira Campos (PSDB), sobre os manifestantes durante lançamento da pedra fundamental, os quais teria chamando de vagabundos e usuários de crack, repercutiram na plenário da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, 13. Segundo o deputado estadual Sargento Aragão (PROS) a atitude do governador é lamentável e demonstra que ele não esta bem. “É lamentável a forma com que ele tratou a sociedade de Araguaina e a forma com que ele tratou os manifestantes. Temos que aceitar os protestos. O governador não está bem. Não é a primeira vez que ele faz isso. Maltrata as pessoas, maltrata jornalistas”, disse.

O assunto tomou debate entre a maioria presente na Casa. O deputado Estadual Eli Borges (PROS) questionou dizendo que, se o governador não está preparado psiquicamente para o governo, que não o faça. “Não concordo com as ações do professor sobre as agressões relatadas, mas se o governador não dá conta de enfrentar a multidão não enfrente”, explicou.  Sobre os atos do governador o deputado Freire Júnior (PV) questionou: “Voltamos ao tempo da ditadura?”.

Para o deputado petista José Roberto Forzani, o histórico de “autoritarismo” mostra que não é a primeira vez que este tipo de fato acontece. “Essa história se repete, tá aí ao longo da história”, disse.

Crítica ao professor manifestante

O deputado estadual José Bonifácio (PR) não poupou críticas a um dos manifestantes, o professor Elcimar Pessoa. Segundo ele a manifestação foi um pequeno aglomerado "chefiado por um marginal”. Ainda segundo Bonifácio, o que aconteceu não foi uma manifestação e sim uma afronta a um senhor de 84 anos. “Esse professor Elcimar gosta de bater em mulher. São três ocorrências de taca dele em mulher lá em Araguaína”, disse. Segundo Bonifácio, o professor é tão perigoso, que uma das mulheres agredidas é delegada regional em Araguaina.

A deputada Solange Duailibe (SDD) ainda complementou dizendo que a ação foi uma provocação proposital. “O político deve estar preparado para as críticas, as manifestações, mas o que houve ultrapassou os limites, não é possível”, argumentou.