Investimentos em Educação de Tempo Integral já somam mais de R$ 130 milhões no Tocantins. Entre estudantes das Escolas de Tempo Integral (ETI), escolas estaduais com jornada ampliada e programas educacionais como o Pioneiros Mirins, o Estado conta com uma população de 103 mil jovens em regime integral de educação. Ao todo, são 50 Escolas de Tempo Integral que oferecem sistema diferenciado de ensino com integração de disciplinas formais com aulas de artes e esportes.
Somado a isto, o governo do Estado tem ampliado a formação continuada de professores da rede pública. É neste sentido que é realizado hoje, 19, em Palmas, o I Seminário Estadual de Formação para Professores do Ensino Médio do Tocantins. O evento é promovido pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em parceria com a Secretaria da Educação do Tocantins (Seduc).
O Seminário marca a institucionalização do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio no Tocantins, conforme a Portaria nº 1.140 de 22 de novembro de 2013, do Ministério da Educação (MEC), que determina a pactuação entre a Secretaria de Educação e as Instituições de Ensino Superior (IES) federais de cada Estado.
Por meio do Pacto, secretarias e IES assumem o compromisso de valorizar a formação continuada dos professores e coordenadores pedagógicos que atuam no Ensino Médio público, assim como de discutir e atualizar as práticas docentes, em consonância com a Lei nº 9394 de 1996 e com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio, instituídas na Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012.
Para Berenice Aires, pró-reitora de Graduação da UFT, o Seminário apresenta para os dirigentes, professores-supervisores e coordenadores das escolas estaduais de Ensino Médio do Tocantins a proposta de trabalho da UFT junto à Seduc, cujas ações devem ser colocadas em prática a partir de março de 2014. “Objetivo é melhorar, promover a formação continuada do professor que atua no Ensino Médio. Esse Pacto foi lançado recentemente pelo Ministro da Educação, cada Estado deve fazer um pacto com o Ministério e ofertar, juntamente com a Secretaria de Educação", salientou.
Sistema equitativo
Ao abrir o seminário, o secretário de Estado da Educação, Danilo de Melo, destacou o desafio que surge a partir de reflexões como as que são propostas durante o evento. Para Melo, a proposta iminente é tornar o sistema educacional mais equitativo. “O Ensino Médio teve grandes e importantes avanços, mas para que ele garanta o que chamamos de equidade, atender a toda a comunidade, temos que caminhar muito. Temos excelentes desempenhos no Enem, IDEB, Prova Brasil e aprovação em vestibulares. Se nós queremos um sistema democrático e equitativo, nós temos que pensar num currículo, uma ação pedagógica no sentido de fazer com que todos permaneçam e aprendam e todos tenham desempenho próximo dos outros”, explicou. (ATN)