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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A implantação da Região Metropolitana de Palmas, conhecida como Metropalmas, acirrou ainda mais as divergências entre a prefeitura da capital e o governo estadual. A Prefeitura de Palmas questiona a Lei nº 2.824/2013  que criou a região e o prefeito Carlos Amastha (PP) não compareceu à primeira reunião no Palácio Araguaia onde foi discutido o assunto.

Na solenidade onde compareceram 12 dos 16 prefeitos que integram a região metropolitana o governador Siqueira Campos fez várias críticas à postura de Amastha. "Não vamos aceitar posições de imperador. Tem de haver união, de maneira democrática”, chegou a afirmar. Siqueira disse ainda que os projetos na área de mobilidade terão que ser pensados pelos municípios e que não vai impor nada a ninguém. O governador chegou a dizer que quem não estiver disposto a discutir e definir projetos em grupo deveria ir embora do Estado.

 Procurado pelo Conexão Tocantins no início desta quarta-feira, 22, para comentar as críticas do governador o gestor disse que em respeito a Siqueira não iria responder.  “ O governador merece todo meu respeito e não tenho nenhuma vontade de fazer alguma coisa contra ele.O Discurso que ele fez de que não vai impor nada foi perfeito, foi tudo o que eu quis ouvir mas tem que ser adequado á legislação”, frisou.

Amastha criticou a composição do conselho criado ontem onde Palmas ficou com apenas quatro votos. “Ele diz que não quer impor, diz que critério é técnico mas os sete conselheiros são políticos do governo dele”, disse. Para Amastha o governador não leu direito o projeto. Alegando que o critério é técnico o governador indicou nomes do seu secretariado para compor o Conselho dentre eles o da secretária Vanda Paiva e o procurador geral, André de Matos. Mesmo com maioria de votos de pessoas ligadas ao governo, Siqueira contestou o prefeito e disse que quem tomará as decisões será o grupo.

O prefeito da capital apontou ainda perda de autonomia dos municípios da maneira como a região foi criada.  O governo descarta alterar a lei, que foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa, nos pontos que a prefeitura questiona.

Projetos

O governo quer implantar um Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), um tipo de metrô elevado, projeto a longo prazo que deve demorar anos para ser concluído já  o prefeito de Palmas já viabiliza a implantação do Bus Rapid Transit (BRT), modelo embasado no tráfego de ônibus na capital. A prefeitura já busca os recursos para o projeto.