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Polí­tica

Representando o Partido Progressita, o prefeito da capital Carlos Amastha disse que o PT é um partido que entende de democracia e aproveitou para alfinetar a senadora Katia Abreu (PMDB). “O PT entende de democracia diferente de outros que perdem e vão recorrer para tirar quem realmente venceu não é isso deputado Junior Coimbra?”, disse. A referência de Amastha foi com relação ao impasse na eleição no PMDB onde a senadora Katia Abreu e outros nomes do partido questionaram a eleição do deputado federal Junior Coimbra para a presidência da sigla.

Afirmando que é um homem de partido Amastha elogiou a presidente Dilma Rousseff e declarou apoio para a reeleição dela. “Meu sagrado voto na hora de definir na urna não tem como não respaldar e apoiar para que a presidente Dilma se reeleja”, afirmou. O gestor brincou ainda dizendo que não está no PT porque o partido não o quis. “O deputado Lázaro me catou quando o PT não me quis”, disse.

O gestor pediu apoio para o projeto político do grupo. “Quem que não entendeu até agora o recado das urnas. Qualquer pesquisa que fizer 68% estão clamando por mudança. Será que é tão difícil entender. Em 2010 quem ganhou foi o voto branco e nulo”, disse. Ele frisou que o PMDB é bem-vindo, mas que a Katia Abreu é um impedimento. “O PMDB é um grande partido mas o PMDB da Katia Abreu e da rainha da moto serra não dá. Se livre desse câncer que a gente fala em aliança”, disse se dirigindo ao presidente do partido, Junior Coimbra.

Em seguida durante sua fala Coimbra exaltou o PT e frisou que os partidos devem andar juntos na eleição desse ano. “Sou um dos entusiastas e defensores da dobradinha Dilma/Michel Temmer. Acho que a parceria deu certo e deve ser renovada para que o Brasil continue crescendo em ritmo acelerado”, frisou.

Ele cogitou uma aliança entre PT e PMDB. “Se não for possível estarmos juntos num primeiro turno que nós estejamos juntos no segundo turno porque nosso PMDB também terá candidatura própria e terá candidato. Se não for no primeiro turno estaremos no segundo. Ainda tem muita água para rolar vamos conversar até o último momento para fazer um palanque juntos”, disse.

O presidente regional do PP, Lázaro Botelho também exaltou a parceria com o PT e elogiou os governos de Lula e Dilma.

Ao contrário de Amastha que em sua fala se opôs inicialmente a uma aliança com o PMDB o presidente disse que “as portas estão abertas para o PMDB fazer parte deste grupo”, afirmou.

Críticas para o governo

O deputado estadual José Roberto Forzani afirmou que o PT saiu mais forte e preparado com as eleições internas. O parlamentar aproveitou para criticar o governo estadual e disse que trabalha combatendo projetos atrasados. Ele se referiu ao projeto que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Tocantins e que criou a Região Metropolitana de Palmas e mencionou que a propositura não passou pelas comissões da Casa de Leis. Outro projeto que ele criticou foi a inclusão do termo “Girassol” antes do nome das escolas de Tempo Integral. “É só um governo que n]ao tem o mínimo de comprometimento com esse Estado para mandar uma coisa dessa”, frisou.

Segundo o deputado, o Estado vive um caos, estradas estragadas e também sérios problemas da Segurança Pública. “Nem nós não pensávamos que seria um governo tão desastroso”, disse.

A deputada estadual do partido, Amália Santana, parabenizou o presidente empossado. Ela frisou que o Estado vive um momento político atípico. “Infelizmente não se ganha apenas com nome bons que tenha currículo bom. É preciso que calcemos a sandália da humildade porque a política é a arte de conversar. Eleição se ganha com diálogo com boas articulações e estratégias e acima de tudo com muita malícia”, disse. Ela frisou que não tem restrição a nenhum grupo.