Durante reunião entre o prefeito Carlos Amastha e 11 caciques Javaé, realizada na manhã desta sexta-feira, 28, ficou definido como será a configuração do espaço onde serão realizados os Jogos Mundiais Indígenas, caso Palmas seja a sede escolhida pela organização do evento.
A ideia dos indígenas era que o espaço tivesse uma representação que caracterizasse a cultura, os elementos da natureza e o universo. O local terá o formato de uma estrela dotado de um centro de eventos (onde os jogos aconteceriam) e as ocas nas pontas. “Foi uma sugestão deles que veio ao encontro do que pensamos. E agora está nas mãos dos nossos técnicos que vão se debruçar sobre os projetos e levar uma excelente proposta para o Ministério do Esporte”, pontuou o prefeito Carlos Amastha.
De acordo com presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas (Impup), Luiz Masaru, responsável por criar o projeto, a ideia foi aceita e o instituto já começa a trabalhar com a parte visual que será apresentada ao Ministério do Esporte no dia 07 de abril. “É como se fosse a candidatura a sede de uma copa do mundo. Vamos apresentar o projeto, como ele foi concebido, pensado, porque merecemos sediar esse mundial, que atrativos turísticos temos e qual a logística. Temos certeza que um evento como esse proporcionará uma valorização da Capital e também da cultura indígena do Tocantins”, frisou Masaru.
Segundo Masaru, o lago será o cenário desse espaço. “Vamos criar uma nova praia logo após a Praia do Caju, que terá toda essa caracterização indígena e cuja estrutura será aproveitada turisticamente mesmo após o evento. Será ainda um novo cartão postal da cidade. Quem vier a Palmas de avião, lá do alto já avistará a estrela e quando tiver em solo palmense facilmente se deslocará ao local para conhecê-lo”, concluiu. (Secom Palmas)