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Educação

O Sintad - Sindicato dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em nota de repúdio salienta descontentamentos em relação à reunião que aconteceu nesta última terça-feira, 08, na UFT. O Sindat informa em nota que não foi convocado para a reunião e critica a abordagem da matéria veiculada no site da universidade por título, “Reitoria convoca reunião para tratar sobre a greve nesta terça-feira”.

Segundo o Sindicato em momento algum o coordenador do Sindicato dos Técnico-administrativos (Sintad) ou qualquer membro do Comando de Greve Local (CGL) recebeu convite oficial da Reitoria para a mencionada reunião.

O Sintad ainda salienta que foi um desrespeito a forma de abordagem ao coordenador geral do Sintad, Edy César Passos, ao telefone, por parte da diretoria de comunicação.  Segundo o sindicato, a diretoria de comunicação da UFT foi "arrogante e prepotente".

Ainda segundo o Sintad, os técnicos da UFT lutam para que o ambiente na universidade seja mais humano e democrático, e que o ensino, a pesquisa e a extensão melhorem tanto em relação às questões administrativas, quanto para os alunos. O Sindicato ainda reafirma a determinação de se manter coerente com o movimento nacional de greve em que cerca de 50 universidades em todo o País lutam, segundo o sindicato, por melhorias na educação superior.

Confira abaixo a nota na íntegra.

Nota de Repúdio

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Tocantins tornam pública a seguinte nota de repúdio, em relação à matéria divulgada no site oficial da UFT, no dia 07 de abril de 2014, sob o título “Reitoria convoca reunião para tratar sobre a greve nesta terça-feira”. No que se refere:

1. Convocação: em momento algum o coordenador do Sindicato dos Técnico-administrativos (Sintad-TO) ou qualquer membro do Comando de Greve Local (CGL) recebeu convite oficial da Reitoria para a mencionada reunião;

2Desrespeito: em função da matéria, a forma de abordagem ao coordenador geral do Sintad, Edy César Passos, ao telefone, por parte da Diretoria de Comunicação, foi arrogante e prepotente;

3. DCE: nenhum acordo de reunião, estabelecido formalmente, com os estudantes foi descumprido pelo Comando de Greve Local; também é improcedente a afirmação de que o CGL não negocia;

4. Tom agressivo: os técnicos percebem na matéria aludida linguagem de teor agressivo e intimidativo contra o movimento paredista;

5. Assédio moral: repudiamos também, veementemente, toda e qualquer nuance ou ato de assédio moral praticado, na Reitoria ou nos Câmpus, contra os servidores técnico-administrativos, em decorrência ou não do movimento de greve.

Dessa forma, como o próprio reitor admite na mídia, o comportamento respeitoso por parte dos técnicos da UFT, a categoria espera que a recíproca seja verdadeira, que a postura por parte da Gestão seja sincera, que nossas pautas locais avancem de verdade. Não é subestimando ou judicializando a greve, que a Reitoria promove o melhor diálogo. A greve é justa e não reivindica apenas melhores salários.

Os técnicos da UFT lutam para que o ambiente na Universidade Federal do Tocantins seja mais humano e democrático, e que o ensino, a pesquisa e a extensão melhorem tanto em relação às questões administrativas, quanto para os alunos. Reafirmamos nossa determinação em nos manter coerentes com o movimento nacional de greve – Direito Constitucional – em que cerca de 50 universidades em todo o país, lutam neste momento, por melhorias na educação superior.

Comando de Greve Local

Palmas, 08 de abril de 2014.