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Estado

O diretor geral do Detran, coronel Júlio César da Silva Mamede, assinou a carta de adesão ao “Maio Amarelo”. Com esta decisão o órgão passa a ser mais um dos parceiros que apoiará a divulgação e realização de ações em prol da difusão do movimento. De acordo com coronel Mamede, a adesão do Detran Tocantins é o primeiro passo para que outras instituições públicas e privadas do Estado também possam aderir ao movimento. “Esperamos que a sociedade tocantinense abrace o Movimento Maio Amarelo, que é uma ação internacional e apartidária que tem como objetivo promover uma melhor qualidade de vida e mais segurança para as pessoas no trânsito”, disse.

Dentre as várias instituições que apoiam o Movimento Maio Amarelo estão o Ministério das Cidades, Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, Observatório Nacional da Segurança Viária e demais Detran (Departamento Estaduais de Trânsito). 

Movimento Maio Amarelo

O Movimento Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito de todo o mundo. O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e, mais do que chamar a atenção da sociedade sobre os altos índices de mortes, feridos e sequelados permanentes no trânsito no país e no mundo, mobilizar o seu envolvimento e também dos órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações, sociedade civil organizada para, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que o tema exige, nas mais diferentes esferas. 

Acompanhando o sucesso de outros movimentos, como o “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”, os quais, respectivamente, tratam dos temas câncer de mama e próstata, o “Maio Amarelo” estimula o cidadão a promover atividades voltadas a conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.

O Movimento Maio Amarelo não se trata de uma campanha, mas sim de um símbolo, uma marca, que possa funcionar como estímulo ao desenvolvimento de ações que efetivamente contribuam com o objetivo de reduzir a violência do trânsito no Brasil, instituindo uma cultura sólida e definitiva de prevenção e cuidado nas ruas e estradas do país.

Para conhecer mais do Movimento Maio Amarelo basta acessar o sitewww.maioamarelo.com.br.

Sobre a Década de Ação para Segurança no Trânsito 

A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito". O documento foi elaborado com base em um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.

São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade, o segundo na faixa de 5 a 14 anos e o terceiro na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano, ou um percentual entre 1% e 3% do produto interno bruto de cada país.

Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a "Década de Ação para a Segurança no Trânsito" é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020. (Ascom Detran)