O Instituto Natureza do Tocantins – Naturatins divulgou nesta quarta-feira, 18, às 10h, o planejamento das atividades para o monitoramento, controle e fiscalização das bases de quelônios do Estado do Tocantins para o ano de 2014. O Projeto, que por um tempo ficou parado, é retomado na gestão do presidente Stalin Beze Bucar Júnior, e continuará sendo implementado no Rio Tocantins, em Brejinho de Nazaré, e no rio Araguaia, nas praias de Caseara, Araguacema e Araguatins.
É previsto no Plano a implementação de ações como o levantamento das praias com potencial para desovas para instalação das bases nos municípios citados; proteção das áreas de alimentação dos quelônios, limpeza dos tabuleiros; localização das covas pelos rastros das fêmeas, identificação da câmara de postura, com piquete numerado e controle de incubação através de planilhas de campo; transferência das covas ameaçadas de predação, depredação ou alagamento pela água; proteção das áreas durante o período incubatório (cerca de 60 dias); recolhimento e contagem dos filhotes, transporte para os berçários, onde permaneçam por cerca de 15 dias para endurecimento de carapaça e perda dos odores característicos do nascimento, para então, serem reintroduzidos à natureza.
“O objetivo desse projeto é preservar, devolver à natureza o que é da natureza forma mais eficaz e segura e perpetuar as espécies de tartaruga-da-amazônia e tracajás” concluiu o gestor, Stalin Junior.
Segundo o gestor, o monitoramento, controle e fiscalização serão realizados a partir das Agências Regionais, que disponibilizarão fiscais do órgão,juntamente com os demais parceiros, os Municípios e a Sociedade Civil Organizada. Enquanto que monitoramentoin loco será feito pelo Instituto antes e durante a execução dos trabalhos para levantamento de dados para a tomada de providências.
A coordenação geral do Projeto ficará a cargo da Coordenadoria de Proteção da Biodiversidade – CPBIO, que deverá disponibilizar técnicos para acompanhar as atividades e operacionalizar as ações.
Sobre o projeto
O projeto iniciou em 1995, quando uma equipe de fiscais ambientais percorria todos os dias, aproximadamente 20 quilômetros do rio Formoso no intuito de proteger 15 praias com potencial para desova das tartarugas da amazônia e tracajás.
O projeto, que consiste no monitoramento e acompanhamento desses animais nos rios do Estado, desde a desova até a introdução dos filhotes na natureza, contribui para o restabelecimento da espécie e, principalmente, para que a tartaruga saísse, em 2003, da lista de animais em extinção. (Ascom Naturatins)