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Campo

Com o intuito de avaliar o desenvolvimento de novas variedades de feijão melhoradas geneticamente para os solos tocantinenses, a Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), por meio do curso de Engenharia Agronômica, em parceira com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pesquisa três novos tipos de feijão no Complexo de Ciências Agrárias (CCA) e no Centro de Pesquisa Agro Ambiental da Várzea – Unitins, em Formoso do Araguaia.

O experimento da pesquisa foi plantado há 40 dias com as espécies de feijão preto e feijão carioca de ciclo médio e outro de ciclo normal. “Estamos na entressafra e nossa pesquisa é voltada para a análise das espécies que mais se adaptam em qualidade e produtividade para esse período da agricultura”, pontua o pesquisador da Unitins, Expedito Cardoso, que afirma serem esses os tipos de feijão mais consumidos e comercializados na região.

Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) o Tocantins produziu na entressafra de 2012/2013 cerca de 20 mil toneladas do grão, numa área de 23 mil hectares. O feijão produzido no estado abastece o mercado interno e também é comercializado em outras regiões do País.

O plantio está em fase de florescimento, uma das etapas mais importante na avaliação, devido à suscetibilidade ao aparecimento de doenças. “Agora já podemos observar quais são as linhagens mais resistentes às pragas. Isso é um ponto crucial, pois garantirá ao produtor sementes de qualidade”, explica Cardoso.

A pesquisa é desenvolvida há oito anos pela Embrapa e possui o estudo de 34 linhagens do grão. “O Ministério da Agricultura determina que essa fase final de avaliação seja composta por três anos, período em que são examinados diversos fatores para que essas novas sementes sejam lançadas no mercado”, conclui Cardoso. (Ascom Unitins)