Em visita ao Conexão Tocantins na tarde desta terça-feira, 12, a advogada e agora candidata ao Governo do Estado pelo Psol, Eula Angelim, que substituiu Joaquim Rocha, falou sobre suas metas caso venha se eleger governadora do Tocantins. Ela afirmou que a substituição decidida por unanimidade pelo partido na noite da última segunda-feira, 11, não foi uma punição a Joaquim Rocha, que teve seu registro indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral.
A advogada afirmou que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral foi uma grande injustiça e que o partido não podia ser prejudicado. "Essa substituição não foi uma punição a ele e como operadora da justiça, eu só acredito na justiça”, afirmou.
Com a candidatura de Joaquim Rocha indeferida, a advogada renunciou de concorrer ao cargo de deputada estadual para disputar o Governo e Joaquim Rocha ficou como de 2° suplente do candidato ao Senado, professor Elvio Quirino.
Diminuição de Secretarias e Gestão da Cultura
A candidata disse que, se eleita, diminuirá o número de secretarias de Estado que atualmente são 35. Segundo Eula Angelim, as secretarias serão reduzidas para menos da metade, ficando apenas 15. Outro ponto levantado pela candidata foi quanto à gestão da cultura. Segundo ela, a área continuará atrelada à Secretaria Estadual da Educação.
Outra meta da candidata é a construção de 50 escolas de tempo integral equipadas e a construção de hospitais bem equipados ao longo dos quatro anos de Governo. A candidata ainda falou de investimentos na educação, saúde, desenvolvimento econômico, melhoria na distribuição de medicamentos, gestão pública com seriedade, e numa ligação maior com o povo.
A candidata ainda disse que pretende apoiar aos pequenos empreendedores, dando suporte para treinamento, capacitação e créditos, para que cresçam economicamente.
Surpresas e Lei da Ficha Limpa
Élvio Quirino, que acompanhou a candidata, afirmou em entrevista ao Conexão Tocantins que o partido acredita que a eleição pode ter surpresas em função da Lei da Ficha Limpa.
Questionado se acredita ou não na Lei da Ficha Limpa, Elvio Quirino afirmou que nem precisaria da lei caso os próprios partidos selecionassem melhor seus candidatos. “É um atraso a sociedade precisar ter uma lei desta. O sistema político do Brasil está falido infelizmente foi preciso criar uma lei de iniciativa popular para se fazer melhores filtros para que os candidatos pudessem se apresentar na sociedade”, disse.