A Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins (Sesau) prestou esclarecimentos após o Ministério Público Federal realizar vistoria no Hospital Maternidade Dona Regina nesta última quinta-feira, 21, e constatar a falta de medicamentos na maternidade. A Sesau informou que está trabalhando para manter os hospitais do Estado abastecidos e lamentou a disseminação de informações, que segundo a Sesau, são inverídicas e tem o objetivo de aproveitamento político causando apreensão aos usuários dos serviços de saúde do Tocantins com denúncia infundada e sem conhecimento técnico, segundo a secretaria.
Sobre a falta de medicamentos no Hospital, a Sesau informou que o Gluconato de cálcio foi interditado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não podendo ser utilizado nos estabelecimentos de saúde, sendo substituído por Cloreto de cálcio o qual não há faltas. Com relação a dipirona comprimido, luva estéril 6,5, luva estéril 7 e agulha 40x12 todos estes produtos foram substituídos por dipirona gotas, luva estéril 7,5 e agulha 25x8 sendo estes produtos destinado para a mesma finalidade e tendo a mesma eficácia.
A Secretaria ainda esclareceu que não há faltas em relação ao diclofenaco e fios cirúrgicos no hospital e ressaltou que semanalmente envia medicamentos e insumos para atender a necessidade do Hospital, com grande diversidade e especificidades de produtos.
Segundo a Secretaria, algumas faltas podem ocorrer devido a escassez do produto no mercado nacional, que são substituídos por produtos com mesmo principio ativo ou similar. Em relação as refeições, a Sesau informou que são servidas seis refeições por dia no hospital conforme prescrição médica, com grande variedade nutricional para pacientes e servidores, sem exceção e que toda a alimentação é acompanhada por nutricionistas.