O governo estadual prepara a promoção de vários policiais e bombeiros militares para os próximos meses. O comandante geral, Coronel Luiz Claudio Benício informou ao Conexão Tocantins que no máximo 500 policiais devem ser beneficiados. “A necessidade das promoções é cumprir o que prescreve a lei 2.575/12, que dispõe sobre as promoções na PMTO, independente de época”, justificou. Os critérios para a promoção são antiguidade, merecimento, bravura e pós-morte.
O comandante negou que as promoções irá diminuir o efetivo das ruas. “Nenhum policial militar será remanejado do policiamento de ostensivo preventivo, portanto não haverá redução de policiais nas ruas”, frisou. No Estado ao todo são 4.125 policiais ativos mas Benício não soube estimar quantos exercem atividades administrativas. “Quanto ao número de policiais militares na rua e administrativo é muito variável, já que o numero de policiais utilizados no serviço administrativo é bastante reduzido e muitos apresentam problemas de saúde que os impossibilitam executarem serviços de policiamento ostensivos em geral”, explicou.
Segundo o comandante, as promoções vão contemplar policiais com 20 anos de serviço que são cabos e deverão ir para terceiro sargento. “São mais ou menos 368 nessas condições e outros nas outras condições naturais que a lei prevê”, explicou. O salário sairá de R$ 3.500 para pouco mais de R$ 4 mil. A quantidade de coronéis na PMTO é de 14.
Antecipação
Outra defesa que o comando faz é com relação à antecipação do pagamento das progressões para a classe. “Estamos numa tentativa junto ao governo de antecipar a nossa tabela de progressões mas não tem nada definido ainda”, explicou. Segundo ele é necessário um estudo financeiro para adiantar os benefícios. “ É preciso fazer com que a tropa se sinta entusiasmada”, disse.
O Conexão Tocantins questionou ainda o comandante sobre os problemas estruturais na Polícia inclusive a falta de combustível para as viaturas, mas além dessas questões pontuais ele citou como um dos principais problemas da criminalidade no Estado é a legislação. “O problema hoje chama-se uma legislação que contempla e favorece a marginalidade”, disse principalmente se referindo ao tráfico de drogas.
Para o comando, o Estado deveria um efetivo de oito mil para conseguir atender as demandas. “Se tivéssemos oito mil estaríamos tranquilos”, disse.