Iniciada no começo deste ano, a vacinação de meninas com idades entre 11 e 13 anos contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), que provoca o câncer do colo do útero, é realizada em três fases e para garantir 100% de proteção, o governo do Tocantins alerta pais e responsáveis para importância da segunda dose da vacina, realizada 6 meses após a primeira.
A campanha para a segunda dose teve início em setembro deste ano e, conforme a encarregada de Serviços de Imunização Estadual, Marlene Alves, até o momento apenas 40% das meninas tomou a segunda dose. “Na primeira etapa atingimos a meta de 82% da cobertura. Agora na segunda etapa estamos com dificuldade. Vacinamos apenas cerca de 40% na segunda dose”, comentou.
Marlene Alves ressalta a importância da vacinação aos pais e responsáveis, para que estes não deixem de levar as meninas para tomar a outra dose. “Uma dose não vai imunizar ninguém. É de suma importância que pais e responsáveis levem as meninas para a vacinação, porque a gente sabe que a menina não vai sozinha na unidade de saúde, então, tem que ter um responsável para levá-la. Esta vacina protege contra o câncer de útero, que é a terceira doença que mais mata no Brasil”, alertou.
A técnica em enfermagem, Lídia de França, comentou que mora junto sua filha e neta e que controla o cartão de vacinação para que não haja atraso nas vacinas. “Assim que minha neta ela completou 11 anos tomou a primeira dose contra HPV. Agora, sempre cobro o cartão de vacina e acompanho tudo para que não atrase. Se há como prevenir, vamos fazer”, afirmou.
A vacina contra HPV faz parte do Calendário Nacional de Imunização do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível em todas as unidades de saúde do Estado durante todo o ano, mas é preciso estar atento ao intervalo entre uma dose e outra.
O vírus HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual e também pode ser transmitido de mãe para filho, no momento do parto. Para imunização eficaz por meio de vacina, é necessário tomar as três doses e cumprir os prazos estipulados. Sendo a primeira dose a qualquer momento da faixa etária entre 11 e 13 anos. A segunda dose, seis meses após a primeira e a última 60 meses após a primeira. (ATN)