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Saúde

Foto: Imagem ilustrativa/da web

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Gestantes com mais de 27 semanas agora contam com reforço contra a coqueluche por meio da adição da vacina acelular contra difteria, tétano e coqueluche (DTPa) no Calendário Nacional de Vacinação. No Estado, a meta é vacinar 2,8 mil trabalhadores de saúde e mais de 24 mil gestantes, reduzindo a incidência de mortalidade causada pela doença entre os recém-nascidos.

Para garantir atendimento de qualidade, o Estado oferece 306 salas de vacina distribuídas pelos 139 municípios. Vacinada durante a gestação, a mãe passa anticorpos para o bebê - o que garante a imunidade nos primeiros meses de vida até que ele complete o esquema vacinal contra coqueluche, definido pelo calendário básico. Para evitar a contaminação das crianças pela bactéria causadora da coqueluche, são realizadas três doses da vacina Pentavalente (DTP, hepatite B e HiB), aplicadas aos dois, quatro e seis meses de vida. Além dessas, tem que ser feito o reforço com a vacina DTP, aos 15 meses e aos quatro anos.

De acordo com a encarregada de Serviços de Imunização Estadual, Marlene Alves, a inclusão dessa vacina para as gestantes já era uma solicitação de ginecologistas, obstetras e pediatras. “Já havia esse desejo para que a vacina ficasse disponível na rede pública porque ela evita que a criança adquira a coqueluche. O bebê recebe a proteção da mãe, mas, às vezes, a vacina que a mãe tomou anteriormente não é o suficiente para proteger a criança, já que com o passar dos anos ela vai perdendo a eficácia”, comentou.

O Ministério da Saúde (MS) repassou para o Estado 10,8 mil doses e passará a enviar cota mensal com 2,8 mil unidades. A recomendação é para aplicação da dose entre a 27ª e 36ª semanas de gestação, quando há 91% de efetividade estimada para proteção da criança. Uma nova dose deve ser tomada a cada gestação.

A técnica em enfermagem, Vânia Maria Lima, disse que assim que completou as 27 semanas de gestação já procurou receber a vacina contra coqueluche. “É muito importante pra saúde do bebê e a gente fica mais tranquila em saber que ele já vai nascer imunizado, mais protegido e livre de futuras doenças”, afirmou.

Ao completar o tempo de gravidez necessário para a vacinação, a gestante receberá a dose na unidade de saúde na qual realiza seu pré-natal.  Profissionais de saúde que atuam nas maternidades e UTIs neonatais também receberão a vacina e terão que fazer o reforço a cada 10 anos.

Coqueluche

A coqueluche, caracterizada por tosse ininterrupta, é uma doença infecciosa aguda de alta transmissibilidade, causada pela bactéria bordetella pertussis. As principais complicações secundárias são a pneumonia, otite média, ativação de tuberculose latente, enfisema pneumotórax, entre outras. (ATN)