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Educação

Foto: Manoel Lima

Foto: Manoel Lima

Os estudantes das séries finais dos ensinos fundamental e médio do Tocantins começaram a semana participando da avaliação de saída do Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Tocantins (Salto). Ao todo, durante o ano-letivo de 2014, aproximadamente 64 mil alunos da rede pública estiveram envolvidos com os exames realizados pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc). A avaliação teve início nesta segunda-feira, 1º, e segue durante o dia desta terça-feira, 02.

As provas do Salto envolvem os estudantes dos 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. Os exames de entrada foram aplicados em março, com provas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Geografia. Em junho e setembro, foi a vez dos exames de acompanhamento, contemplando as mesmas disciplinas. Por fim, em dezembro são realizados os exames de saída, que visam mapear o aprendizado dos estudantes nas quatro áreas acadêmicas, conforme explica o coordenador de aplicação do Salto, Emerson Azevedo Soares. “Ao contrário das avaliações nacionais, que geralmente apresentam resultados por região, o Salto tem um alcance muito mais preciso, nos apresentando dados que vão descrever o aluno que se sujeitou às provas à turma ou à escola na qual ele estuda. Por isto, como avaliamos estudantes de turmas que marcam inícios de novos ciclos, nós acumulamos dados que nos permitem elaborar estratégias pedagógicas específicas para melhorar o ensino-aprendizagem de cada unidade a partir do mapeamento dos pontos positivos e negativos de cada aluno deste”, explicou o coordenador.

Aluna da 3ª série do Centro de Ensino Médio (CEM) Castro Alves, Gracyellen Pereira Meireles credita parte da melhoria acadêmica ao direcionamento de estudo apontado pelo Salto ao longo do ano. “Ter o meu desempenho em cada matéria apontado pelos professores me ajudou muito a melhorar a forma como eu estudava. Assim que nos dizem onde somos bons e onde estamos mais fracos, nós conseguimos nos organizar melhor, principalmente quando vamos estudar em casa. Por isto eu acho que o Salto me ajudou muito a me tornar uma aluna melhor”, disse a estudante.

Quem também encara a avaliação como algo positivo é Letícia Miranda de Oliveira, aluna da 3ª série do CEM Tiradentes. “Nem sempre a gente consegue detectar onde somos falhos, e o Salto vale muito para dar esta dica para a gente. Além disto, como existe uma competição entre os alunos, é normal que a gente se prepare mais para as avaliações para tirar boas notas, para ficar melhor no ranking do que um colega, o que termina ajudando todo mundo a aprender mais”, destacou Letícia.

Direcionador pedagógico

Além de contribuir para os alunos conhecerem melhor os próprios pontos fortes e fracos, o Salto é uma ferramenta que ajuda os educadores a buscarem direções mais precisas no processo de ensino-aprendizagem, conforme explica a professora de Língua Portuguesa do Centro de Ensino Médio Castro Alves, Jandecir Rodrigues. “O Salto foi implementado em 2011 e, desde lá, já nos ajudou muito a encontrar o melhor caminho para reforçar o ensino das habilidades mais falhas de cada aluno. Com isto, a partir da melhoria dos nossos métodos, não só os alunos saem beneficiados, mas toda a unidade de ensino. Não à toa, do início do Salto até então nós vemos claramente uma evolução educacional aqui na escola”, reforçou a educadora.

Cristiane de Aguiar Martins Braga é professora de Geografia no Centro de Ensino Médio Tiradentes e também exalta a validade do Sistema de Avaliação criado pela Seduc. “A unidade de ensino cresce como um todo a partir dos dados que chegam até nós após cada etapa do Salto, por isto ele é extremamente válido. E quando notamos que os nossos índices estão crescendo, que estamos entre os melhores do estado, isto é outro sinal claro de que estamos trabalhando de maneira correta”, afirmou a docente. (Ascom Seduc)