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Estado

Dos presos da Operação Pronto Socorro apenas a ex-secretária Vanda Paiva e o diretor de apoio a gestão hospitalar, Luiz Renato Pedra Sá permanecem detidos no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. O secretário-executivo da Saúde, José Gastão de Almada Nede e Maria Lenice Freire foram liberados no final de semana. A Operação investiga fraudes em licitações da Secretaria de Saúde do Estado.

Gastão teve os bens avaliados no valor da fiança de R$ 1,4 mi e com isso conseguiu sair da detenção mesmo com pedido de redução da fiança negado pela justiça. O ex-presidente da Comissão de licitação da Sesau, Rodolfo Alves também já foi liberado após pagar a fiança de R$ 36 mil. Todos foram presos dia 9 de dezembro quando a Operação foi deflagrada.

Nesta segunda-feira, 15, a Polícia Federal informou ao Conexão Tocantins que as investigações correm sob sigilo.

O advogado de Vanda, Edimilson Domingos de Sousa Júnior disse hoje que nunca viu tamanha falta de justiça ao pedir uma prisão de uma pessoa. “Toda a compra foi feita seis meses depois que ela deixou a pasta”, frisou afirmando ter todas as provas da ordem. Segundo ele, prenderam a pessoa errada. “Quem empenhou, comprou e pagou não foi ela, ela saiu dia 26 de maio de 2014 ela não era mais secretária. Os pagamentos foram feitos depois que ela saiu”, disse. Para comprovar sua argumentação ele encaminhou vários extratos de pagamentos do Portal da Transparência.

Com a redução da fiança negada pela justiça, Vanda aguarda apreciação do habeas corpus e não vai dar os bens como garantia porque, segundo seu advogado, seu patrimônio não chega ao valor da fiança.

Conforme o Conexão Tocantins apurou a mesma empresa investigada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público tem mais de 10 contratos com a Sesau. O mais recente contrato assinado com a empresa foi no dia 17 de outubro no valor de R$ 34 mil para o fornecimento de equipamentos para atendimento às Ações do Hospital Regional de Araguaína.