O novo secretário da Educação e Cultura, Adão Francisco de Oliveira, assumiu oficialmente a pasta na manhã desta segunda-feira, 5. Em momento de confraternização na sede da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), ele recebeu as boas-vindas e conheceu a estrutura física e organizacional do órgão. Ao se apresentar aos servidores, o secretário destacou que o foco da gestão será voltado para uma maior humanização da educação básica tocantinense.
Durante sua primeira fala aos servidores da pasta, professor Adão afirmou que muito mais do que promover educação em tempo integral, a meta da nova gestão é fortalecer a educação integral. “A educação integral implica em implantarmos junto às crianças, toda uma formação emocional e afetiva, lúdica e criativa. É ir além do que já é a experiência na escola, que é a laboral e cognitiva”, disse.
Ainda segundo o secretário, a proposta para os próximos anos é trabalhar nos alunos mais do que os muros da escola permitem. “Temos a necessidade de permitir a todos os educandos e educandas do nosso Estado que se tornem sujeitos de caráter crítico e participativo. E dentro do domínio da crítica, exercer sua autonomia”, explicou.
Para a implantação de políticas públicas efetivas no âmbito da educação, o gestor destacou a importância de exercer um trabalho integrado entre secretarias afins. De acordo com ele, a ação conjunta é o caminho mais eficiente para atingir os objetivos na educação tocantinense. “As políticas públicas precisam ser integradas. Precisamos da parceria com a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, precisamos trabalhar juntos com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Trabalho”, afirmou Adão.
Pontos de trabalho
Para atingir o objetivo maior do projeto de gestão em educação do Estado, o secretário Adão frisou que pretende trabalhar em cinco pontos. Entre eles, a formação continuada do corpo docente; a implantação de escolas de referência do campo; o atendimento às demandas da categoria dos servidores da educação; a valorização do trabalho dos servidores através do mérito e o fortalecimento da diversidade cultural no currículo escolar. “O nosso Estado é proeminentemente negro. Somos, em grande parte, descendentes de quilombolas e, neste aspecto, precisamos fazer uma revisão do currículo escolar”, frisou. (Ascom Seduc)