O vereador professor Júnior Geo (Pros) em pronunciamento na sessão desta quarta-feira, 11, questionando a estruturação do Estacionamento Rotativo de Palmas, disse que "deparamos com um secretário que não reconhece os equívocos cometidos na implantação do Estacionamento Rotativo de Palmas e resistente a promover as mudanças necessárias para melhorar o funcionamento do sistema”, afirmou.
O parlamentar citou o exemplo do funcionamento de estacionamento rotativo em outras cidades em que é instalado um parquímetro, com depósito pelo cidadão de moedas para retirada do bilhete conforme a especificação do valor do tempo, deixando o comprovante no painel do veículo estacionado para que os fiscais possam averiguar a sua regularidade. “O sistema funciona normalmente e muito bem. Em Palmas não foi implantado dessa forma e ainda encontramos resistência para rever o sistema e fazer as mudanças necessárias exigidas”, cobrou.
Júnior Geo também questionou a falta de estrutura para atender as necessidades fisiológicas dos trabalhadores que atuam no monitoramento do estacionamento. Ele lembrou que durante a recuperação da malha viária de Palmas a Porto Nacional, os fiscais do Ministério do Trabalho recomendaram a instalação de banheiros químicos para os trabalhadores que executam obras públicas e a empresa responsável pelo estacionamento não oferece esse tipo de estrutura para seus funcionários. “Eles devem estar pedindo para usar os banheiros dos comércios rapidinho ou indo à sede da Prefeitura”, deduziu.
O vereador Claudemir Portugal (PPS) qualificou a instalação do estacionamento rotativo de “arcaica” dizendo “o estacionamento dos shoppings funcionam muito bem e ainda temos a opção de pagar com o cartão, agora essa de dinheiro, troco é muito difícil, temos que discutir e apontar as soluções”, declarou.
Reunião
Após a sessão os vereadores se reuniram com uma comissão de lojistas da Avenida JK e com o presidente da Associação Comercial de Palmas (Acipa), Fabiano do Vale. Na ocasião eles expuseram os problemas do estacionamento rotativo, como a falta de tolerância mínima para usar o local, o despreparo dos funcionários da empresa que opera o sistema dentre outros. Ao mesmo tempo assumiram que não são contra a implantação do estacionamento rotativo, que o serviço é necessário. “Estão cobrando ajustes para melhorar seu funcionamento”, disseram os lojistas.
O vereador Júnior Geo, que primeiro questionou o funcionamento do sistema na tribuna da Câmara Municipal ontem (10), durante a reunião pediu a suspensão da cobrança e sugeriu discutir os problemas apontados com representantes da Prefeitura, da empresa que opera o sistema, dos empresários e representantes da comunidade para solucionar as demandas estruturais pontuadas.