O titular da Secretaria Extraordinária dos Jogos Mundiais Indígenas da Prefeitura de Palmas, Hector Franco, negou na tarde desta sexta-feira, 13, que o Ministério dos Esportes tenha liberado R$ 4 milhões para obras de infraestrutura dos jogos que acontecerão na capital do Tocantins entre os dias 18 e 27 de setembro. Segundo Franco, os recursos liberados, ainda no ano passado, no mesmo montante, são para custeios com os atletas indígenas, gastos na área de comunicação e convênios diversos de apoio aos jogos.
Na parte da manhã desta sexta o ministro dos esportes, George Hilton, que veio à Palmas para conhecer e acompanhar o andamento das obras das futuras instalações do complexo esportivo que abrigará os Jogos Mundiais Indígenas, informou em entrevista ao Conexão Tocantins a liberação dos recursos e falou da preocupação com a conclusão das obras. Segundo o ministro, entretanto, há um trabalho muito bem feito em Brasília que envolve não só o Ministério dos Esportes, mas também outros entes. O ministro informou que os recursos liberados são para todo equipamento esportivo.
As informações repassadas pelo ministro e pelo secretário municipal extraordinário desencontraram, mas Hector Franco garantiu que a Prefeitura de Palmas tem os recursos para tocar as obras. O secretário informou ao Conexão Tocantins, entretanto, que a Prefeitura está buscando parcerias com empresas privadas para angariar recursos para as obras. Segundo ele, há conversas até com parceiros internacionais, “estamos negociando parcerias”, disse, adiantando que há negociações com empresas dos Estados Unidos, Suiça, Espanha e Portugal.
Indagado de que forma estas empresas teriam retorno investindo no projeto, Franco disse que, como contrapartida, a Prefeitura de Palmas disponibilizará espaços para exposições das marcas das empresas em telão, filme sobre os jogos e ainda em um livro que será produzido sobre o evento.
O secretário municipal extraordinário ainda demonstrou confiança quanto à execução do projeto e disse que as estruturas que serão construídas serão de fácil execução por se tratarem de pré-moldados. Segundo Hector Franco, o projeto dos jogos foi concebido visando uma estrutura de fácil execução que poderá ser construída nos últimos 4 meses que antecedem os jogos “nada de projetos faraônicos”, disse.
Infraestrura Básica
Hector Franco ainda informou que a área onde será construído o complexo esportivo ainda não tem rede de água tratada, esgoto e energia elétrica e que as ligações serão feitas pelas companhias Energisa e Foz Saneatins.