O sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (SINTET) informou que tem recebido diversas denuncias acerca da nomeação de diretores de escola que não possuem formação na área, não são efetivos ou não possuem qualificação para exercerem a função.
De acordo com as denúncias recebidas no SINTET existem vários questionamentos a cerca da nomeação de diretores, há casos em que as unidades de ensino já se encontram com servidores excedentes e mesmo assim foi indicado um diretor que não é da unidade, ou seja, aumentando o numero de professores sem lotação.
O Sindicato cita como exemplo, o caso da Escola Estadual Jonas Pereira Lima, em Brejinho de Nazaré, onde de acordo com denuncia formalizada pela Associação de Apoio a escola, o diretor nomeado não possui formação acadêmica pertinente ao cargo. Em Itapiratins, o diretor nomeado é contrato e assim são tantos outros.
A categoria pede que o governo crie medidas que permitam a valorização da Educação e dos profissionais de carreira e dê um basta nas indicações de apadrinhados políticos sem qualificação.
O SINTET afirma que defende o processo de eleição com participação direta da comunidade escolar, trabalhadores em educação, pais e alunos por entender que o cargo é de confiança da comunidade e não de políticos. “Nosso objetivo é lutar por qualidade na Educação pública e não seremos coniventes com essa situação”, disse o secretário geral do SINTET Carlos Furtado.
É notório que com a municipalização das séries iniciais muitos pedagogos estão sem lotação, nesse contexto, o SINTET defende que é primordial lutar para garantir tanto a lotação como a jornada desses profissionais que são efetivos.
O SINTET informa que não compactua com essas indicações de diretores, repudia a atitude e condena qualquer que seja as ingerências políticas nas unidades de ensino. “Nós condenamos as ingerências políticas por entender que a atitude traz sérios prejuízos a oferta de ensino público de qualidade, por isso lutamos pela eleição direta para diretor de escola e pelo fim das indicações políticas”, disse o presidente do SINTET José Roque Santiago.