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Polí­cia

Foto: Divulgação

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O presidente do Sindicato da Polícia Civil, Moisemar Marinho comentou em entrevista ao Conexão Tocantins neste domingo, 1º de março, que a categoria não está envolvida nos atentados dos ônibus do transporte coletivo de Palmas/TO. Dois ônibus já foram incendiados. “O que a gente tem a dizer é que a Polícia Civil não está está envolvida nisso até porque a Polícia Civil está parada, não está investigando e não tem nenhuma informação sobre isso”, disse.

O presidente do Sinpol afirmou ainda que a greve continuará e que, assim que o governo ceder à reivindicação da categoria e pagar realinhamento, os policiais, em no máximo uma semana, descobrirão a autoria dos atentados. “Vamos manter greve”, disse.

Questionado sobre a possibilidade da facção criminosa Comando Vermelho estar por trás dos atentados, Marinho disse que o crime organizado existe no Estado. “Existe o crime organizado, mas a Polícia Civil não sabe a autoria”, resumiu. A maior insatisfação estaria nas unidades prisionais de Araguaína pela falta de visitas dos familiares aos presos em razão da greve. “ Não está tendo visita nem atendimento nenhum lá. A responsabilidade é do governo, eles é que tem que resolver e dar segurança à população”, disse.

Sobre o fato do ponto de partida dos atentados ser a greve, o presidente comentou: “ Não é a greve e sim o reflexo da falta de estrutura e de efetivo”, frisou.

Sobre o anúncio por parte do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), de que  vai andar de ônibus o dia todo nesta segunda-feira, 2 de março, e que teria convidado o Comando da Greve para também participar da ação, Marinho disse que ainda vai conversar com o gestor sobre o assunto.  “Nós do comando da greve entendemos que vamos se reunir (sic) com o prefeito no primeiro horário para conversar e esclarecer alguns pontos da greve”, disse o presidente.

Greve

Os civis começaram a greve na quarta-feira, 25, e querem o pagamento da primeira parcela do realinhamento à categoria concedida pela gestão passada. O governo atual, tendo em vista o cenário financeiro delicado, suspendeu os efeitos financeiros da lei alegando falta de dotação orçamentária para pagar o benefício que custará aos cofres públicos, segundo o governo, R$ 33 milhões por ano.