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Estado

Foto: Divulgação

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O governo estadual ingressou com Ação na justiça pedindo que a greve da Polícia Civil seja considerada ilegal. A alegação do governo é que os serviços essenciais estariam afetados pela redução de efetivo. Estão suspensas visitas em presídios, atividades no Instituto de Identificação e escolta de presos para audiências.

O governo alega que os serviços das delegacias especializadas estão prejudicados. O Ministério Público Estadual também já tinha ingressado com uma Ação alegando que a greve estava prejudicando os serviços.

A greve entra no sétimo dia nesta terça-feira, 3 e mais de 1300 policiais estão de braços cruzados dentre escrivães, agentes penitenciários, agentes de necrotomia e papiloscopistas.

O Comando de Greve da Polícia Civil, em reunião com a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins, nesta segunda-feira, 2 de março, autorizou a OAB-TO a mediar negociações entre a categoria e o governo do Estado. Agora, a mediação da OAB-TO vai ser dar em duas frentes. Primeiro, na esfera política-administrativa: os advogados vão procurar o governo para que se inicie uma discussão e se chegue a um entendimento entre as partes. Na segunda frente, o Departamento Jurídico do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins) vai repassar os detalhes da reivindicação da categoria que teve conquistas obtidas após mais de oitos anos de luta e negociações suspensas por decreto do governador Marcelo Miranda.

“A Ordem dos Advogados do Brasil quer ser o ponto de equilíbrio. Vamos procurar o governo para que a questão seja resolvida de imediato”, salientou o presidente da OAB, Epitácio Brandão.