Após 24 dias de paralisação a polícia civil pode retomar ao trabalho após assinatura de um protocolo de intenções, intermediado por vários órgãos, que foi assinado entre governo e Sindicato dos Policiais Civis. O Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública participaram da assinatura na intenção de juntar esforços para garantir o retorno dos policiais aos postos de trabalho. O governador Marcelo Miranda também deve analisar ainda hoje o protocolo assinado no MPE, segundo informou a assessoria do órgão em material divulgado á imprensa.
A população está na expectativa para que os serviços prestados pelos policiais voltem á normalidade.
Em Assembleia Geral na tarde de hoje a categoria vai definir se aceita a proposta do governo de encaminhar um novo projeto de lei num prazo de 10 dias com os mesmos valores estabelecidos no projeto aprovado no ano passado. Os representantes do governo afirmaram ainda que se a greve terminar nesta sexta-feira, 20, não vai descontar os dias não trabalhados dos civis e ainda encerrar a demanda judicial com relação á greve que tramita na Justiça.
Desde o início da gestão o governo se comprometeu com o corte e enxugamento dos gastos com pessoal para readequar o Estado nos limite de responsabilidade Fiscal.
O Sinpol pretende apresentar uma contraproposta, segundo apurou o Conexão Tocantins. A Assessoria do Sindicato informou que a contraproposta está sendo definida pelos líderes sindicais porém informações dão conta que a categoria vai pedir a manutenção do pagamento das parcelas de 2016, 2017 e 2018 e que o previsto para este ano de 2015 seja parcelado e possa ser antecipado pelo servidor que tiver interesse.
Com a greve estão suspensos até o registro de boletim de ocorrência e até as visitas nos presídios. A Polícia Militar está atuando nas unidades prisionais para zelar pela ordem pública. As armas dos policiais também foram entregues por determinação da atual gestão.