Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Economia

Foto: Divulgação

Com uma produção inicial de 40 mil galões, de 10 e 20 litros, e de 30 mil pacotes com 12 garrafinhas de 500 ml cada/mês, entrará em funcionamento a fábrica Água Mineral Jalapão, em breve, em Guaraí/TO. A empresa aguardava a Concessão de Lavra há seis anos. O documento foi liberado só agora, com a intermediação do Governo do Estado através de telefonema do secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Eudoro Pedroza, ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

A nova indústria vai gerar 40 empregos diretos. Inicialmente sua produção vai abastecer o Tocantins e região sul do Pará. O investimento superou três milhões de reais em equipamentos que produzirão até 1.200 galões de água por hora.

“Finalmente conseguimos dar andamento ao processo, que estava parado aguardando uma assinatura”, conta um dos proprietários e diretor da empresa Rogério Markus, que espera agora a aprovação do rótulo pelo DNPM para iniciar a produção. “Seguimos todas as especificações do DNPM. Já foram feitas as análises físico-químicas e bacteriológicas da água que demonstraram estar em perfeitas condições para consumo”, explica Markus.

O maquinário instalado permite que a água extraída de dois poços artesianos, com 120 metros de profundidade, passe pela filtragem de partículas, na qual é eliminada qualquer impureza, para então ser engarrafada.

O Tocantins possui quatro indústrias de água mineral. A Água Mineral Jalapão será a quinta, mas a primeira instalada na região centro-norte do Estado. No país, o consumo de água engarrafada vem crescendo a uma taxa de 10% ao ano, de acordo com dados do DNPM. De acordo com a Beverage Marketing Corporation (BMC), empresa no ramo de consultoria, o Brasil é o 5º maior mercado consumidor de água engarrafada no mundo.

Competitividade

Apesar do cenário positivo para a indústria de água mineral, Rogério Markus conta que com o apoio do governo, por meio do Programa Proindústria, as empresas conseguem competir nesse mercado, se manterem e também gerar emprego. “O Governo do Estado, nesse início de administração, tem sido muito positivo e está voltado para gerar emprego e renda. Sem o apoio do governo é muito mais difícil para as empresas se instalarem aqui”, finaliza o empresário. (Ascom Sedetur)