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Saúde

Foto: Divulgação

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A dor nas costas é uma epidemia que se alastra por todo o mundo. Segundo dados do IBGE, no Brasil, a dor nas costas é a terceira causa de aposentadoria e a segunda de licença ao trabalho. Estatísticas indicam que 13% das consultas médicas são provenientes de queixas de dor na coluna vertebral e, em no Brasil, já são mais de 5,3 milhões de pessoas com hérnia de disco.

A hérnia de disco é considerada uma patologia muito comum, e que causa séria inabilidade em seus portadores e em vista disso, constitui um problema de saúde pública mundial, embora não fatal. O que se estima é que entre 2 e 3% da população seja cometidos desse processo, cuja prevalência é de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que 80% da população mundial terá, pelo menos, um episódio de dor na coluna durante a vida, e estas lesões que há alguns anos, eram frequentes apenas em pessoas com mais de 45 anos de idade, atualmente é muito comum observar em hospitais, consultórios médicos e clínicas de fisioterapia crianças e adolescentes para tratar de dores nas costas.

Santa Catarina, agora conta com um tratamento inovador e não cirúrgico, é a R.M.A. – Reconstrução Músculo Articular da Coluna Vertebral, que promete reabilitar problemas na coluna, em torno de 90% dos casos, sem necessitar de cirurgia. “É um programa de tratamento para hérnia de disco e outras lesões da coluna, como lombalgia; cervicalgia; dor ciática; protrusão discal; espondilose, artrose entre outras, que vem revolucionando a fisioterapia brasileira e agora chega a Santa Catarina”, informa o fisioterapeuta, Dr. Leonardo Eicke, membro da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna).

No Brasil, já somam mais de três mil pacientes tratados com a R.M.A. Foi desenvolvido pelo fisioterapeuta cearense Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRC), e é difundido pela ITC Vertebral (Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral) e a tecnologia é americana. “Este tratamento promove a descompressão das estruturas intervertebrais da coluna, bem como o fortalecimento específico dos músculos que dão sustentação e estabilização vertebral”, explica Dr. Leonardo.

O programa de tratamento consiste em cinco etapas: Fisioterapia Manual (o fisioterapeuta realiza manipulações articulares e alongamento musculares que promovem alívio da dor, acelerando o processo de melhora dos sintomas); Mesa de Tração Eletrônica (possui um mecanismo de deslizamento com molas que controlam o atrito do paciente sobre a mesa e garante progressão segura, suave, confortável e precisa nos processos de aplicação e retirada de carga de tração); Mesa de Flexão-Descompressão (possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo movimentos de flexão, extensão, látero-flexão e rotação); Estabilização Vertebral (possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo movimentos de flexão, extensão, látero-flexão e rotação) e Musculação ou Pilates (são exercícios capazes de prevenir novas crises).

O grande diferencial da R.M.A. – Reconstrução Músculo Articular da Coluna Vertebral está em oferecer o início, o meio e o fim do tratamento para os problemas da coluna. “Isso significa que o paciente é acompanhado durante todo o tratamento e depois é encaminhado e orientado para a prática de uma atividade física que irá manter os resultados”, lembra Eicke.

O tempo de duração do programa, também é muito curto, lembra o fisioterapeuta. “Em apenas dois meses são obtidos 87% de bons resultados até em pacientes mais graves. O progresso deve-se às cinco etapas do programa de tratamento”, conclui Dr Leonardo, lembrando que vale ressaltar que todas as técnicas utilizadas neste programa apresentam evidências científicas comprovadas no Brasil e nos Estados Unidos.

É necessário realizar uma avaliação, antes de iniciar o tratamento com o R.M.A.