O Governo do Tocantins inaugura nessa terça-feira, dia 02, às 15 horas, no distrito de Bielândia, no município de Filadélfia, o Centro de Recepção de Visitantes do Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (MNAFTO). As construções estavam paradas há mais de um ano e por meio de recursos do Banco Mundial e de compensação ambiental, o empreendimento pôde ser concluído.
Ao todo, R$ 1.121.716,76 foram investidos na construção de garagem, alojamentos, sede administrativa e auditório. A infraestrutura será fundamental para oferecer melhor qualidade no atendimento e logística para os pesquisadores e visitantes.
O MNAFTO é uma Unidade de Conservação que segue os objetivos de cumprimento ao apoio das pesquisas e trabalhos científicos, além de proteger e conservar o patrimônio natural fossilífero e as diversidades biológicas e paleontológicas existentes no local. Os recursos são fruto da parceria da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) com o Banco Mundial. A Unidade de Conservação é administrada pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).
Árvores Fossilizadas
O MNAFTO, localizado no distrito de Bielândia, no município de Filadélfia, região Norte do Estado do Tocantins, a aproximadamente 438 km da Capital, completa 15 anos no dia 5 de outubro. O local abriga a mais completa floresta fossilizada do mundo. Esta floresta viveu no Período Permiano da Era Paleozóica, entre 250 e 295 milhões de anos. No final deste período, nosso planeta assistiu à maior extinção em massa da fauna e flora jamais ocorrida. Desapareceu algo em torno de 90% das espécies marinhas e talvez 70% das terrestres.
O acervo natural ocupa uma área de 32 mil hectares do cerrado tocantinense. O monumento é uma unidade de conservação ambiental do Estado que foi criada pela Lei 1.179 de outubro de 2000. De acordo com pesquisas realizadas no local, os fósseis têm mais de 250 milhões de anos, sendo assim, são anteriores aos dinossauros. Entre os principais fósseis encontrados no monumento destacam-se as samambaias arborescentes.
Visitas
Atualmente, o monumento é procurado por geólogos, historiadores e pesquisadores. Os interessados em visitar o monumento entrar em contato com a Coordenadoria de Unidade de Conservação do órgão em Palmas.