Durante a manhã desta segunda-feira, 15, integrantes da equipe técnica da Secretaria Estadual da Cultura (Secult) realizaram uma visita guiada a Praça dos Girassóis. O objetivo foi apresentar aos agentes da Pasta um panorama mais aprofundado sobre as simbologias inseridas na construção do monumento da capital do Tocantins.
De acordo com o diretor de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, Wolfgang Teske, além de ser um dos principais pontos paisagísticos de Palmas a Praça dos Girassóis pode ser considerada um museu a céu aberto. “A praça é formada por diversos monumentos que contam a história da criação do Estado e que formam um grande acervo museal com exposição permanente”, concluiu.
Ainda segundo o diretor, os monumentos que compõe a Praça dos Girassóis estão tomados por simbologias que nem sempre são conhecidas pelos moradores de Palmas. “O Sol por exemplo está presente em tudo, o que muitos não sabem é que sua representação nos monumentos da Praça dos Girassóis faz referência ao Deus romano, Invictus, um símbolo não só religioso mas de poder”, ressaltou o diretor.
O gerente de Patrimônio Material e Imaterial da Cultura, Muriel Avelino, afirmou que o potencial cultural da Praça dos Girassóis será explorado pela Secult. “A ideia é instituir visitas guiadas pela praça, assim os visitantes poderão entender o verdadeiro significado por trás de cada monumento, de cada frisa, do porquê do girassol. Muita gente mesmo residindo em palmas não conhece a história que é contada ali nem as que foram omitidas simbolicamente”, afirmou.
Os participantes da visita guiada aprovaram o percurso cultural. “Tive a sensação de caminhar pelos 26 anos de história desse Estado e conhecer mais profundamente as simbologias que formaram a capital” declarou a museóloga da Secult, Liliane Bispo.
A visita teve duração de três horas e percorreu o monumento da Súplica dos Pioneiros, a Cascata, o Palácio Araguaia, o Cruzeiro, o Relógio de Sol, o Monumento à Bíblia, o Memorial Coluna Prestes e o monumento dos 18 do Forte.
