A Polícia Civil através da 2ª Delegacia de Polícia de Paraíso do Tocantins, deverá autuar uma mulher de 65 anos, por comunicação falsa de crime e será aprofundada investigação sobre possível apropriação patrimonial indevida por parte da mesma. A mulher registrou Boletim de Ocorrência (BO) relatando que na manhã da última quinta-feira, 11, ao sair de um banco, teria sido abordada por um homem que a teria dopado com um pano contendo alguma substância desconhecida, e em seguida teria sido roubada no valor de R$ 5,5 mil.
A mulher relatou no BO que o fato teria ocorrido após ela ter descontado no banco o valor citado, e que esse dinheiro pertenceria ao seu filho agricultor, de 37 anos, oriundo do acerto de contas com o patrão do mesmo. Após ser dopada, ela teria sido colocada em um veículo, no qual haveria mais dois indivíduos encapuzados, segundo suas informações.
A senhora relatou ainda que após inalar a substância que estava no tecido que foi colocado em seu nariz, perdeu os sentidos, mas que pôde perceber quando foi retirada de dentro do veículo e colocada no bagageiro. E quando recuperou os sentidos, estaria em uma casa abandonada, sem portas e janelas, em um local que não soube identificar, mas localizado no setor Jardim Paulista, em Paraíso. Então ela teria percebido que estava sem sua bolsa. A comunicante também informou que caminhou até encontrar ajuda e pediu que ligassem para seus familiares.
Assim que a equipe da 2ª Delegacia de Polícia tomou conhecimento do fato, iniciou investigação que levou a crer que a mulher teria forjado o crime. Pois conforme indícios, ela teria depositado, no mesmo dia, a referida quantia em outra instituição financeira, a qual também é correntista. Ao ser indagada pela autoridade policial, ela demonstrou descontrole, nervosismo e entrou em contradição ao relatar a dinâmica do crime. Ora dizia que teria sido abandonada em um matagal, ora dizia que havia sido deixada em uma casa abandonada.
Segundo levantamento investigativo a senhora seria responsável por gerenciar o dinheiro do filho, o qual estaria juntando os valores para comprar um terreno e, aparentemente, seria leigo para administrar o dinheiro junto às instituições financeiras.