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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A deputada federal Josi Nunes (PMDB/TO) lamentou a decisão do Plenário da Câmara dos Deputados que rejeitou nessa terça-feira , 16, a emenda apresentada pela bancada feminina à reforma política (PEC 182/07, do Senado).

O texto previa uma espécie de reserva de vagas para as mulheres nas próximas três legislaturas . Na primeira delas, de 10% do total de cadeiras na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas estaduais, nas câmaras de vereadores e na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na segunda legislatura, o percentual subiria para 12% e, na terceira, para 15%.  No entanto, a matéria não conseguiu  o mínimo necessário  de 308 votos para aprovação.  Foram 293 votos a favor, 101 votos contrários e 53 abstenções.

Para Josi, a inserção de uma cota mínima para as mulheres, iria promover a paridade aumentando assim a participação das mulheres na política. “Embora as mulheres sejam quase 52% da população brasileira, o número de cadeiras ocupadas por mulheres na política é ainda muito pequeno. Na Câmara federal, por exemplo, as mulheres ocupam apenas 51 entre as 513 vagas. No senado, apenas 13 das 81 cadeiras e essa é a mesma realidade das assembleias legislativas e câmaras municipais do nosso país. Somos a minoria. Com a rejeição das cotas, perdermos a oportunidade de transformar a igualdade de gênero em realidade”, lamentou a parlamentar.

O plenário está retomando nesta quarta-feira,17, a analise dos itens da Reforma Política.Entre os pontos que poderão ser analisados está a permissão para que uma pessoa se candidate simultaneamente a dois cargos diferentes, um de eleição majoritária e outro de proporcional, como prefeito e vereador.