Como parte do cumprimento das exigências para o pleito do status sanitário livre internacionalmente de Peste Suína Clássica (PSC), a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) promove um curso sobre vigilância em doenças hemorrágicas suínas para cerca de 30 profissionais que atuam em unidades locais e barreiras que fazem divisas com os estados do Maranhão, Pará e Piauí. A capacitação ocorre entre os dias 6 e 10, no auditório do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), em Paraíso do Tocantins.
De acordo com a gerente de sanidade animal, Michelly Shuailla Antunes de Freitas, o objetivo, além de cumprir as metas e ajustar as correções propostas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) durante auditoria realizada nas barreiras fitossanitárias, visa padronizar ações. “O treinamento auxiliará no desempenho dos serviços prestados, pois os profissionais estarão mais aptos a exercerem com mais qualidade as atividades diárias”, ressalta.
Durante toda a semana serão discutidos os temas: Padronização de procedimentos do PESS; Importância da cadeia produtiva de suínos no Brasil; Influenza Suína e Circovirose; Doença respiratória e reprodutiva Suína (PRRS); Diarréia Epidêmica Suína (PED), entre outras. Já na quinta-feira, 9, e sexta-feira,10, serão realizadas aulas práticas com coleta e remessa de material para laboratório, técnicas de diagnóstico na suinocultura e interpretação de resultados laboratoriais, entre outros.
Reconhecimento internacional
Durante reunião realizada em Brasília, no último 11 de junho, onde contou com a participação de representantes de 14 estados, incluindo o Tocantins, o Mapa apresentou as exigências e recomendações necessárias para os estados pleitearem o status internacional livre da doença.
Os estados que buscam o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) são: Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre e o Distrito Federal. Atualmente, somente os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina são reconhecidos internacionalmente como zonas livres da PSC pela organização.
O Tocantins se mantém nacionalmente livre da enfermidade desde 2001. (Ascom Adapec)