O Sebrae Tocantins lançou nesta quinta-feira, 30 de julho, em Palmas, a Feira Mundial de Artesanato Indígena. A feira será realizada pelo Sebrae Tocantins durante os Jogos Mundiais Indígenas, que acontece na Capital, em outubro deste ano. Também participaram do lançamento da feira o articulador mundial dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, Marcos Terena, autoridades e gestores de instituições parceiras.
A Feira apresentará uma leitura com as características dos povos indígenas do Tocantins, com 2,5 mil metros quadrados de área. O espaço terá 48 estandes de comercialização de artesanatos para atender os diversos povos indígenas que participarão dos jogos, espaços para apresentações culturais indígenas, ambiente kids e de convívio social. Além disso, a Feira terá também espaços de conhecimento e interação com a cultura indígena, além de área com comidas típicas.
O objetivo do Sebrae é transformar o espaço em um local de promoção dos pequenos negócios, disponibilizando a oportunidade de cerca de 50 povos indígenas comercializarem seus produtos, gerando assim renda e fomento da economia.
Preparação
Visando desenvolver e adequar os produtos artesanais indígenas, o Sebrae Tocantins já está promovendo até o fim do mês de setembro, uma série de oficinas de design com os povos que participarão dos Jogos Mundiais Indígenas. As peças serão expostas e comercializadas na Feira. Com a parceria do Comitê Intertribal Memórias e Ciências Indígenas (ITC), o primeiro povo a passar pelas oficinas foi o Xerente, em Tocantínia, a 87 quilômetros de Palmas.
A ideia central da orientação do Sebrae é colocar em evidência as experiências tradicionais, fazendo uma conexão entre elas e o foco no mercado. As oficinas, que são ministradas por uma das designers mais premiadas do Brasil, Heloísa Crocco, acontecem também em Itacajá, para o povo Krahô, de 28 de agosto a 1º de setembro; e em Formoso do Araguaia, para os Javaés, de 25 a 28 de setembro.
Com essas capacitações, o Sebrae está estimulando o desenvolvimento de produtos inovadores e competitivos indígenas, valorizando e respeitando principalmente suas culturas, porém fazendo com que essas comunidades incorporem práticas sustentáveis na produção de suas peças artesanais.
