A Prefeitura de Palmas publicou no Diário Oficial do Município, edição desta última terça-feira, 18, a rescisão do contrato de mais de 340 servidores de serviços gerais lotados na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos. A rescisão é a partir de 18 de agosto de 2015. O ato publicado no Diário Oficial não é assinado pelo prefeito Carlos Amastha (PSB) e sim pela secretária Executiva de planejamento, Gestão e desenvolvimento humano, Elisabeth Calvo Manzano.
Esses servidores geralmente ganham pouco mais que um salário mínimo. O fim dos contratos chegou a ser comentado pelo deputado estadual Wanderlei Barbosa (PSB) na sessão desta terça-feira, 19, na tribuna da Assembleia Legislativa do Tocantins.
Ao antecipar as demissões da Prefeitura de Palmas o deputado Wanderlei Barbosa disse que os trabalhadores estão sendo prejudicados. O vereador da oposição, Lúcio Campelo, também pretende questionar as demissões. “Paga alto salário para os cargos administrativos e demite quem mais precisa”, comentou.
Um dos servidores entrou em contato com o Conexão Tocantins e se mostrou indignado com a situação. “Da noite para dia sem aviso prévio sem comunicação, apenas demitidos na última sexta feira, 14. São funcionários das diretorias de limpeza pública, serviços de jardinagem, roço, tapa buraco, serviços gerais entre outras e ainda previsto para mais 150 demissões nos próximos meses”, criticou. O servidor contou ainda que o prefeito teria oferecido cestas básicas e cursos para os servidores demitidos.
Um dos motivos alegados, segundo contam outros servidores, é que a Prefeitura de Palmas precisa enxugar as contas para conseguir começar as obras do BRT. “Será mesmo que Palmas precisa de um BRT, ou de mais empregos?”, questionou.