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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O deputado federal César Halum (PRB-TO) asseverou da tribuna da Câmara dos Deputados nesSa quinta-feira (20). Ele salientou sobre o descaso que o Ministério da Saúde tem tratado a respeito das emendas indicadas por parlamentares e o agravo causado aos municípios.

“Não é possível existir um Ministério que não respeite os próprios programas! Faz compromissos com as cidades, elas executam as obras, e eles não pagam, dão calote. Nos obrigam a colocar 50% das emendas na saúde, porém não liberam o pagamento”, disse.

O republicano ressaltou que esse prejuízo afeta principalmente as cidades mais carentes do serviço público de saúde. “Taipas e Axixá são um exemplo disso”. Segundo ele, em 2013, foram apresentadas emendas no valor de 200 mil, entretanto ainda não foram pagas, mesmo tendo as obras executadas.

“Então, essa história de dizer que a saúde não tem dinheiro, de ficarem na Câmara enviando Medidas Provisórias pedindo mais dinheiro, é bobagem. Aquilo lá, com aquela gestão, é um saco sem fundo. Tudo o que se colocar lá não vai chegar: remédios, equipamentos. Eu não sei o que eles fazem com o orçamento da saúde", indagou.

Por fim, o parlamentar desabafou afirmando que o maior problema da saúde no Brasil está longe de ser a ausência de recursos. “O problema da saúde no Brasil não é falta de dinheiro; é falta de gestão. O dinheiro não chega lá na ponta, no posto de saúde, para comprar um frasco de Dipirona, porque uma parte some pela incompetência e a outra desaparece pela desonestidade”, concluiu.